As certezas desta noite de névoa...
Na doce candura da noite fria
Surge a calma da frenética correria...
Surge a suavidade
Que confere à vida serenidade...
Que dá mais significado
Ao silêncio tão ambicionado...
Para o recolhimento
Para ser um momento de doce pensamento...
Em algo que faça sorrir
Depois da tristeza do dia se ir...
Para dar um envolvimento
Ao sonho que virá no sono de acontecimento...
Algo que seja de mesclar
E de querer muito abraçar...
Uma vontade suplicante
De viver algo nada errante...
Algo deveras fascinante
Intenso e vivificante...
Algo que seja consagrador
Do viver do amor...
Esse estágio maior
Do ser redentor...
Do ser de cumplicidade
Que quer viver a dualidade...
De algo apaixonante
De algo tão extasiante...
Poder viver de modo sôfrego...
Algo querido que não nego
Viver até o desbravar da alma...
E te poder quitar a calma
Poder devorar o teu ser...
Até soltar brados de prazer
Poder ser teu...
Como Julieta foi de Romeu
Fazer valer a pena...
Um momento mais que uma cena
Fazer perdurar...
Para que seja para imortalizar
O que nos une...
O que nos torna imune
Ao mundo de banalidade...
Que vive de trivialidade
Porque te amo e isso eu sei...
Foste tu a rainha que fez de mim um Rei
Que quer reinar...
No planeta do verbo amar
No presente do futuro...
Com amor belo e seguro
Com este sentimento que me envolve e povoa...
Com as certezas desta noite de névoa...
João Paulo S. Félix
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