O fascínio de fazer acontecer...
Nesta vida de suave existir
Em que tudo tende se exibir...
Em alma
Que tudo acalma...
Que é estádio pleno
De algo doce e sereno...
Um sentimento
Gerador de contentamento...
Amor
Que és esplendor...
Que és nosso redentor
Que castras a solidão...
Para criar a cúmplice dimensão
Entre os amados...
Entre os predestinados
Que delícia...
Viver a doce malícia...
Do ardente gesto que acaricia
Do beijo que fervilha...
Que causa a imponente maravilha
No celestial inferno que é amar...
Esse sentimento que tudo vem transformar
E colmatar...
Ausências
E sólidas carências...
Amor de plenitude
De causas quietude...
De altiva magnitude
Amor de despertar...
Que os sentidos vens alvorar
Que o coração fazes palpitar...
E pujante ser
Para ter fúria de viver...
Para tudo fazer acontecer
Para tudo desvendar...
Neste mundo de canibalizar
Amor voraz...
Que nos apraz
Recordar...
Toda a loucura por amor
Todo o gesto de doce fervor...
Que se levou a efeito
Para viver o feitiço perfeito...
Que é o de estar
Que é o de pensar...
Que é o de abraçar
E docemente olhar...
E algo confirmar
Que és quem vai acompanhar...
Até ao momento do último suspiro soltar
Até ao anoitecer do corpo material...
Mas até esse acontecimento
Viver o amor nosso de pleno alento...
O bem estar de viver
O fascínio de fazer acontecer...
João Paulo S. Félix
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