Serenidade...
Visto-me da noite que lá fora vigora
Visto-me do silêncio que devora...
E em média luz
Na paz à qual o tempo conduz...
Colocado despido das roupas mundanas
Envolvo-me em emoções contemporâneas...
Dou por mim na feliz calmia
De ouvir a terna e envolvente melodia...
Que de ti me faz lembrar
E me tende para ti me transportar...
E do nada o semblante se muda
E o sorriso tem lugar, nesta noite de voz surda...
Dou por mim a solfejar
O teu nome: nome de quem quero amar...
De quem amo para a imortalidade
Ser que amo para além da saciedade...
Porque somos ambos parte integrante
De um ser: o mesmo ser fascinante...
E eletrizante
Que vive amor sufocante...
Ofegante
Intenso e até à alma penetrante...
Um amor nada errante
Um amor mais certo que as matemáticas...
Essas ciências exatas e erráticas
Porque calculam pesos com a razão...
E o amor não conhece proporção
Porque amor é evasão...
Que abraça os lábios e enreda mentes
Para vivências vivificantes...
Que nos façam sentir vivos
E sentir que somos altivos...
Sentir que somos os donos do leme
Para viver o sentimento que não teme...
O sentimento da sinceridade
Da simplicidade feita perfeita banalidade...
O amor da eternidade
O amor que põe termo à crueldade...
O amor que tudo entende e compreende
O amor que tudo repare e não ofende...
Amor sentimento sempre presente
Sempre a iluminar do nascente ao oriente...
Amor: sentimento Alma e Ómega
Amor sentimento que nada nega...
Amor que avalanche tu causas
Que bom amar sem pausas...
Porque amor não para e sempre acontece
Quando puro é e o coração conhece...
Amor: sentimento vivido nesta humanidade
Amor: sentimento feliz... Amor: amor que é serenidade...
João Paulo S. Félix
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