Na candura do teu olhar...
Quando o tempo em suspenso ficar
E nesse ocaso em ti estiver a pensar...
Quando na ininterrupta atividade
De te querer e te amar de verdade...
O tempo mais tempo ofertar
Juro-te, amor meu, que não irei vacilar...
De te dizer
Que sem ti não sei viver...
Viver, andar e respirar
Sem ti, sem ti não sei como devo cada passo dar...
Sem ti, eu já não sei
Como chegar ao trono e poder reinar como rei...
Porque sem ti a meu lado
Não sei como suportar humano fado...
Sem ti junto de mim
Não sinto o aroma do botânico jardim...
Porque sem ti comigo
Eu humanamente não consigo...
Raciocinar ou a lógica articular
Não sei como a casa poder chegar...
Porque sem ti sou ser errante
A vaguear sem viver algo de fascinante...
Porque de ti eu preciso
Porque de ti, eu necessito do teu sorriso...
Do teu olhar
Que me tende a amar...
Do teu abraço
Que resolve todo o embaraço...
Do teu corpo de prazer
Para a nossa vontade satisfazer...
Porque preciso com urgência
De contigo viver apaixonante ciência...
Do amor feito cumplicidade
Do amor que foge à quimera da idade...
Do amor que todas as barreiras derruba
Do amor que clarifica a água turva...
Do amor de esperança
Do amor que confere confiança...
Amor: sim assumo de verdade
Que preciso de ti para enfrentar a realidade...
De que preciso de te ter
Para jamais eternamente adormecer...
Porque quero contigo o Olimpo conquistar
Porque quero no nosso amor triunfar...
Porque te amo e isso eu sei
Porque és tu por quem sempre clamei...
Nas preces feitas no espaço religioso
Aquele no qual o clamor se vive de modo fervoroso...
Porque preciso de ti: para te amar
Porque preciso de ti para me encontrar...
Porque preciso de ti: Na candura do teu olhar...
João Paulo S. Félix
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