O amor sentimento dos seres nada efémeros...
Quando com o teu encanto
Enches o meu dia de espanto...
Quando o teu doce sorrir
Faz o meu ser florir...
Internamente
De forma cândida e docemente...
Quando no dia ordinário
Penso em cada gesto teu extraordinário...
Em cada forma de ser
Que me faz reconhecer...
Em ti a doce criatura
Plena de beleza e formosura...
Em ti encontrar
A solução para o meu despertar...
Despertar para cada dia
Em que se ouve melodiosa melodia...
De em ti ver
Quem o meu ser faz estremecer...
De em ti vislumbrar
Vislumbrar quem sempre quis amar...
Amar para jamais vegetal ficar
Amar... Para a vida desfrutar....
Amar: para a vida aproveitar
Amar: amar para te beijar...
Com a candura do sentimento que nos une
Com a inocência que nos torna criatura imune...
A toda a maldade desta realidade selvática
Desta gente banal e plástica...
Como é bom amor... Sentir o esplendor
De te sentir em mim...
De ter de ti o teu sim
A esta nossa caminhada...
Longa, árdua e abençoada
Pelos santos da cumplicidade...
Que permitiram que fosse doce realidade
Que fosse a certeza de probabilidade...
De ser no outro a plenitude
A plenitude de completude...
Que vai muito para além do gemido
Que solta o prazer reprimido...
Que somos a perfeição
Que nos faz ser e ter nobre missão...
De abraçar o sentimento e a paixão
Como altiva resolução...
Porque quero contigo o sol observar
Porque quero contigo a noite doce passar...
E estrelas podermos contar
E a elas poder confidenciar...
O amor que nos torna eternos
O amor: O amor sentimento dos seres nada efémeros...
João Paulo S. Félix
No comments:
Post a Comment