Sistemática de amor...
Quando me permito parar
Descansar, relaxar e deste mundo me afastar...
Para voar
Flutuar...
No que é bom e dom de bonança
No que é eterno e sinal de humana esperança...
Dou por mim no amor a pensar
Esse sentimento que faz agigantar...
E que faz os anjos citaras tocar
A dar alvissaras ao estádio...
Que põe fim ao gládio
Entre o nosso ser e a solidão...
Guerra que a solitária condição perde
Para se render ao sentimento que transcende...
E faz o sangue correr
Nas veias a uma velocidade colossal...
E faz o pensamento não mais parar
E faz... faz tudo acontecer...
O coração a gritar pelo que está a suceder
Num ralho de felicidade desmedida...
Num vociferar ouvido em plutão
Nesse que dizem ser planeta anão...
Nesse que está longínquo da galáctica dimensão
Proporcional ao tamanho do sentimento nutrido...
Nutrido, gritado, sentido
Um sentimento sem medida...
Um sentimento que dá vida
Um sentimento de oportunidade...
Para viver até à eternidade
Algo que remove toda a crueldade...
Um sentimento que é marcante
Sentido e viciante...
Um sentimento de elevado expoente
Um sentimento que cura qualquer doente...
Um sentimento clemente
Que une seres num clima nada deprimente...
Um clima escaldante e eletrizante
Ai amor que sentimento és tu...
Que colocas tudo a nu
As forças e as fragilidades...
E as nossas mais intimas realidades
Amor sentimento de plenitude...
Que não vem em compêndios ou cartilhas
Um sentimento que faz toldar as humanas armadilhas...
Amor: sentimento de perfeição
Amor: quero-te até à minha humana exaustão...
Para fugir à desilusão
Para contigo viver a coroação...
Do nós em altiva dimensão
O nós: um duo de esplendor...
A vivermos os dois: a sistemática do amor...
João Paulo S. Félix
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