Identidades perfeitas...
Na fé que move montanhas
E a mesma que nos consome as entranhas...
Levam a crenças divinas
A vontades, a sinas...
De fatalidades ou acasos
Ou de encontros encruzilhados...
Em divinas maravilhas
Em frenéticas alhadas...
Queridas e confirmadas
Pelas vontades humanas...
De venturas soberanas
Que dos corações se apodera...
E que o seres acelera
Para infernais dimensões...
Para intensas posições
Da sexual existência...
Aquela que nos tira a inocência
E nos confere outra essência...
Com requintes ardentes
Com desejos sempre presentes...
Em soltar brados de gemidos
Sempre queridos e apetecidos...
Nos caprichos da penetração
Que funde dois numa só condição...
Na qual se sente a luxúria do suor
Que escorre como dos lábios se solta o vapor...
Das ofegantes e inebriantes respirações
Que fazem exagerar nas intenções...
De sacramentalidade
Do ato levado a realidade...
Aquele da entrega fascinante
Intensa e eletrizante...
Porque é ensejo maior
Na vivência do altivo amor...
Criar a cumplicidade
Sem pensar na ridícula sociedade...
Porque no amor
Só há um único valor...
O que nos torna em comunidade
Tu e eu em parelha de verdade...
Uma parelha de encaixe perfeito...
No que sentimos e bate forte no nosso peito
Porque o que sentimos é o mesmo...
O que nos faz deixar de estar enfermo
Porque o amor e o ato de amar...
Fazem de nós realidade de sublimar
Porque o que nos une é mais forte...
É a fortuna da humana sorte
Porque somos nós pessoas eleitas...
Ao amor... ao amar... Por sermos identidades perfeitas...
João Paulo S. Félix
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