Rajadas de emoções...
Vivemos do inverno os seus dias
As suas histórias, as suas melancolias...
Vivemos do inverno e da sua memória
O que ele vai querer legar à história...
Vivemos da estação quase o seu final
E todo o seu manancial...
De acontecimentos
Que fazem fervilhar pensamentos...
Que convidam a atrevimentos
À chuva e ao sol...
Com uma manta ou envolto no doce lençol
A uma bebida quente...
Que nos faça aquecer a mente
Porque o coração...
Esse é fornalha em ebulição
Por amar...
Por amor
Esse sentimento maior...
De doçura, de esplendor
Esse estádio de bem estar...
Que nos tende a fortes colocar
E inabaláveis...
Em fé e em convicções inquebrantáveis...
De viver
Algo que a vida nos deu a conhecer...
Algo de superlativo
Algo de imensamente positivo...
A consolação
A fuga da solidão...
Na vontade de abraçar
De querer e de beijar...
De ter, possuir e realizar
De poder a plenitude criar...
Em alguém
Que faz de nós refém...
Num clima nada austero
Para viver algo nada efémero...
Um amor de perfeição
Sentido com toda a pulsação...
Um sentimento que faz sorrir
E que faz em nós o bem evoluir...
Porque há um nós de cumplicidade
Para viver no agora a sortuda realidade...
De um amor sem idade
Ou espaço de localidade...
Porque a nossa região
É o amor feito mais que paixão...
Sentido na firmeza do ar que nos enche os pulmões
Um amor com rajadas... As rajadas das emoções...
João Paulo S. Félix
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