Inocência da felicidade...
Fechar os olhos
Para mergulhar em elementos...
Sentidos, intensos
Sinceros e profundos...
Elementos que me envolvem
Que me cercam: engolem...
E me consomem
A paz e a serenidade...
A calmia e a veleidade
Elementos que me assaltam...
E feitiços desatam
E é nessas poções...
Que encontro as emoções
Que me crias...
Com que me inebrias
Emoções com que me devoras
E com que removes todas as cóleras...
Continua os teus feitos
Com que aglutinas preconceitos...
Continua a manipulação
Consentida do meu coração...
Toma-me como teu
Dá-me o mundo sem tocar o céu...
Dá-me a vida de imortalidade
Sem pensar que é ato meu de insensibilidade...
Continua sem cessar
Faz-me tudo sem o tempo parar...
Vem comigo gladiar
Pela plenitude da vida no ato de amar...
Vem amor à minha alma
Vem trazer o desassombro e a calma...
Vem amor ao meu reduto corporal
E vamos realizar algo moralmente imoral...
Vem amor ao meu tempo
E vamos viver com todo o ímpeto...
Viver de mão dada e dedo entre dedo
O amor: sem medo...
Vem amor
Com todo o teu esplendor...
Vem provocar todo o incessante calor
E vem com o teu instinto provocador...
E com o apetite voraz e devorador
Vamos sem demora...
Cumprir o aqui e o agora
Do que nos une...
Do que nos torna imune
Ao sofrimento da dor...
Por isso... amor...
Vamos viver a seriedade da doce fatalidade
O nosso amor... Na inocência da felicidade...
João Paulo S. Félix
No comments:
Post a Comment