No teu olhar... Vejo o nosso amor...
Na procura das razões
Dos sentimentos causadores de sensações...
Dou por mim a divagar
E do nada... Começo a cogitar...
Sobre a tua essência
Sobre a tua importância...
Deveras determinante
Para fazer face ao mundo desafiante...
Desafiante e acutilante
E avanço...
Aproveito o balanço
Para te despir...
Para em mim te reunir
Para te seduzir...
Para te consumir
Para te conduzir...
Para te beijar
Para os fantasmas exorcizar...
Para o mar revolto amainar
Para tudo de maculado remover...
E tudo o que de mais puro existe promover
E fazer sobressair...
Como o ato do teu ser sorrir
Como o ato do teu ser me acariciar...
Acariciar, abraçar, tocar
Para todo o bem em nós ficar...
Para o tempo em nós parar
Para o mundo em suspenso ficar...
Para que olvidemos o que se passa em Bagdad
E saborear tudo o que de suculento em nós há...
Tudo o que nos faz querer
Do outro não desistir...
E sempre investir
No afeto que nos faz surgir...
Resplandecentes
Irreverentes...
Porque assim é
Este estádio de humana fé...
Assim és: minha fortaleza
Minha fonte de coragem e certeza...
Assim és: fabulosa
Ímpar, envolvente, frondosa...
Porque és a minha bebida de rejuvenescimento
Porque és fonte da minha motivação em todo o momento...
Porque és a resposta para tudo
Porque me fazes sentir afortunado: sortudo...
Porque és o meu mundo
Porque és as minhas horas e cada meu segundo...
Porque somos um do outro seja lá onde for
Porque vejo os teus olhos e no teu olhar... Vejo o nosso amor...
João Paulo S. Félix
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