Na suavidade da plenitude...
Noite escura e de chuvosa natureza
A que lá fora acontece com rudeza...
A noite que se ouve e se sente
Com o inverno a dizer-se presente...
Em que vivemos recolhida condição
Em casa, na domus na nossa habitação...
Lugar de toda a realização
Espaço de altiva inspiração...
Lugar para descansar
E força retemperar...
Lugar para sorrir
E fazer tudo florir...
Lugar para a voz de ouvir
E o coração de felicidade explodir...
Lugar para voar...
Lugar para amar
Amar e sublimar...
O sentimento redentor
Do eterno e doce amor...
Sentimento de bonança
Que concede doçura e esperança...
Sentimento de bem estar
Que nos vem alentar...
Amor
Sim esplendor...
És tu sem vacilar
És tu que me faz alvorar...
E querer sempre despertar
Para nunca mais desertar...
Para jamais vacilar
De te querer...
Para te fazer viver
Porque se tal suceder...
Eu mesmo estarei a me fazer acontecer
Nas ternuras dos afetos...
Simples, sinceros e honestos
Porque na nossa cumplicidade...
Há sentimento e sede de imortalidade
De nos fazer perpetuar...
Até ao mundo findar
Até toda esta ordem se dissipar...
Até ao infinito
Irei fazer ecoar o meu grito...
De te desejar
De te amar...
De em ti pensar
De de ti não vacilar...
Porque és a minha felicidade...
És toda a minha majestade
Porque o nosso sentimento é de reverente atitude...
Porque é um amor... Na suavidade da plenitude...
João Paulo S: Félix
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