Odisseia dos amores...
Nesta fria noite de janeiro
Do banco e do candeeiro me abeiro...
Para no silêncio do ruído da alma
Escrever com serenidade e toda a calma...
Para poder depois dos nervos da jornada
Escrever e dissertar pela calada...
Sobre algo que é realidade desejada
Vivida e presenciada...
Deixar fluir
E sorrir...
Poder também saborear
Cada letrinha que se tende a evidenciar...
Para cada palavra formar
E cada palavra a libertar...
Ter muito que contar
Sobre o sentimento...
Gerador do humano alento
E que sentimento é esse...
Que fez com que o meu eu amanhecesse
Para uma nova aurora...
Que faz quebrar qualquer hora
Para viver esse estádio magnânimo...
De um sentimento de carinho e de mimo
De um estado de bem estar...
Que tudo e todo mal tende a relativizar
Que sentimento de perfeição...
Este que faz bater o coração
Com frenética convicção...
De ser algo de altivo valor
De seres tu: o verdadeiro sentimento do amor
A amor...
Sentimento de fervor
E da certeza da confirmação...
De sermos um só na nossa condição
De seres amados...
De seres predestinados
Para toda a batalha vencer...
Para tudo juntos fazermos acontecer
Para que juntos e sem vacilar...
Queiramos sempre do outro cuidar
E todo o momento de tormenta eliminar...
Para ao que de bom em nós acontece poder ancorar
A certeza de jamais irmos desistir ou desleixar...
Porque o outro é quem sempre viemos a desejar
Para a cumplicidade nascer... Para o sentimento de amar...
Amar e ser amado...
Para juntos criarmos eterno legado
De afetos, gestos e ternos odores...
Para juntos vivermos a odisseia dos amores...
João Paulo S. Félix
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