Ilha dos amores...
Ondas se agitam nos mares
A mostrarem ira e dotações dos seus ares...
Ares e do que são capazes
Assim como nas cartas o são os ases...
E neste turbilhão
De acontecimentos sem aparente ligação...
Surge singela conjugação
De sagração...
No mar dos marinheiros
Nos jogos, os apostadores certeiros...
E assim seguimos
E evoluímos...
No curso dos eventos
Que são isentos de contratempos...
E deixamos fluir
Emoções que nos vêm a seduzir...
Seduzir e envolver
Assim como o sol no amanhecer...
Assim como as ninfas de perfeição
São o recital da melodia da paixão...
Que convida ao amor
Esse ato de magno esplendor...
Esse sentimento sagrado
E ao Homem confiado...
Para ser vivido e vivenciado
Para ser querido e abraçado...
Para provocar êxtase e orgasmo
Para ser plena fuga ao marasmo...
E ser o rumo na bússola da vida
Em que nos prometemos ao amor sem ferida...
E tudo juntos ultrapassar
Com confiança a vigorar...
Com a segurança a nos acariciar
Para nos fadar...
Ao nós...
E ao desatar de nós
Que nos colocavam no esquecimento...
Que nos faziam sentir vil sofrimento
Porque juntos somos a poderosa nau...
Que derruba todo o obstáculo mau
Porque num olhar...
Tudo tendemos a revelar
E o outro eternamente desejar...
Para o amor: o amor e o pleno ato de amar
Com fulgor...
Com fervor e ardor...
Neste mundo nosso
Feito altivo colosso...
Neste lugar de aromas, cores e odores
Na nossa... na só nossa... Ilha dos amores...
João Paulo S. Félix
No comments:
Post a Comment