Quando me chamavas
amor…
Quando dentro de mim
Vasculho no meu
jardim…
De vivências e sensações
De acontecimentos e
recordações…
Quando dentro de mim
entro
E em ti me centro…
Para recordar
Quando me dizias amar…
O quanto me fazias
voar
O quanto…
Me arrepiavas de encanto
O quanto me fazias
sorrir…
O quão feliz me
fazias sentir
Porque passa o tempo no
vapor…
Esse tempo que traz a
dor
Da saudade…
Feita humana
crueldade
Quando recordo e
revivo…
Cada beijo evasivo
Cada carinho de
carinho…
Cada abraço de
fascínio
Cada cumplicidade de
desígnio…
Quando relembro cada obstáculo
derrubado
Quando lembro o
compromisso firmado…
De amar eternamente
De sentimento sempre
presente…
Quando olho pelo
retrovisor da vida
E vejo na humana tela
cada passagem vivida…
Quando me deito no
meu leito
E me recordo de tudo
que foi feito…
De cada ato praticado
Do que se lutou para
fazer de um sentimento algo imaculado…
Quando olho pela
janela da alma para forçar ganhar
Para da luta do sentimento
não vacilar…
E sempre coragem ter
para lutar
Porque nesses
momentos decisivos e de altivo valor
Recordo quando me
chamavas amor…
João Paulo S. Félix
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