Janela dos meus afetos…
Respiro com o ar da
alma
Que me serena e que
me acalma…
Suspiro com a sensação
De viver da vida tudo
com a confirmação…
Dos sentimentos
nutridos
Das emoções feitas
discursos ditos...
Aqueles saídos do
fundo das entranhas
Aquelas emoções
cheias de façanhas…
Falo-te com vontade
de expressar a dor
Que é causada pela
distância que cria algo desolador…
Falo-te ainda com a
esperança que me escutes
E que o meu coração
ouças: aquele que admiras por suas virtudes…
Aquele elemento que
dizias ser pleno de um mundo
Um mundo muito
profundo…
Que te revelou um ser
Um ser que te fez
acordar e amanhecer…
Um ser que te fez
Fascinar e te levou a
amo-te dizer…
Quero poder chegar bem
no teu íntimo
E te dizer que és
quem me eleva para o cimo…
Quem só pelo teu ser
existir
Me leva a não
desistir…
De tentar no teu
amago perfurar
E te fazer sorrir, e
te fazer respirar…
Bem dentro de mim há
vontade incessante
De te dizer: amor,
ser de beleza fascinante…
Tu que és luz viva e
relevante
Um ser que quero amar:
como Beatriz amou Dante…
Ao ponto de seres
para mim inspiração
E por ti querer lutar
até à exaustão…
Para seres para mim a
minha casa
Onde me possa abrigar
e sentir debaixo da tua asa…
Para ser para ti um
abrigo reconfortante
Com aquele abraço que
dizias ser vital e importante…
Para forças te dar
E as pecinhas esmigalhadas poder colar…
Porque és para mim divina
edificação dos celestiais arquitetos
Porque te falo
estando na janela dos meus afetos…
João Paulo S. Félix
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