Friday, November 3, 2017

Desabafo do coração...


Desabafo do coração…
Hoje como vulgo ato praticado
Deixo o coração desonerado…
Desonerado e descomplexado
E de certo modo libertário…
Para que se ajoelhe: como o humano ser num confessionário
E possa desabafar…
Sobre o que nele se está a passar
Sobre o turbilhão
De sentimento e emoção…
Que o leva a intensamente pulsar
E ele começa a falar…
Sobre o sentimento de amar
Amar alguém fascinante…
Alguém único, ímpar e vivificante
Alguém revigorante…
Que leva o coração a palpitar
Sempre que nesse alguém se coloca a pensar…
Pensar e equacionar
A matemática sem medida e com infinito…
E de fazer um compromisso forte como granito
O compromisso de sempre lutar…
Por quem o faz exaltar
De não desistir…
De quem o faz sorrir
Sorrir e querer viver…
No corpo humano feito matéria a transcender
Fala o coração…
Do amor e da paixão
Com vigor e muito fulgor…
Com intensidade e sede de eternidade
Com felicidade e alarvidade…
De querer para todo sempre este sentimento
Vivido até ao momento…
Do desligar do mundo
E do descer ao terreno espaço muito profundo…
Porque até esse suceder
O coração quer sempre este estado viver…
Com seriedade e compromisso de missão
Com a assunção do desabafo do coração…

João Paulo S. Félix 

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