Ousadia de te amar…
Somos a cada dia
desafiados
A nos transcender e a
sentir alertados…
Para tarefas realizar
E por mais duras que se
venham a aparentar…
O nosso caráter terá
de se destacar
Na sua
transcendência…
Na nossa e com a
nossa irreverência
Somos na vida
confrontados…
E a toda a hora
chamados
A dar gritos de
revolta…
Para conseguir o que
queremos, o que nos conforta…
Conforta, acalenta e
nos faz sorrir
Algo que nos fez a
este mundo vir…
E tudo transpor
Com vigor…
Até mesmo poder ter
que Deus desafiar
Para algo mais poder
alcançar…
Com sede desmedida
Com fome de gente
perdida…
Conseguir na vida a
felicidade
Com arrojo e
alarvidade…
Uma felicidade sem
idade
Sem religião ou
tonalidade…
Uma felicidade que nos
leva
A outra dimensão que
nos eleva…
A querer o céu tocar
E o Olimpo querer habitar…
Porque nada me dá
mais coragem
Do que querer sair da
solitária garagem…
A garagem da
existência na solidão
Aquela que causa
frio, dor e consternação…
Vontade de sair
E não desistir…
De lutar
De gladiar…
Até aos olhos
eternamente encerrar
E da humana vida o
palco da existência cessar…
Porque até lá chegar
Vou sempre ter
estofo, vontade e… Ousadia de te amar…
João Paulo S. Félix
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