Quebra-mar…
És a altivez
Que ao meu ser…
Traz lucidez
E toda a solidez…
És tu de modo
infinito
O meu sentimento
bonito…
És tu de modo
sapiencial
Aquele ser especial…
Que me faz suspirar
Que me faz desejar arriscar…
As convenções fazer
cessar
Tudo por te amar…
Tu és a irreverência
Que traz ao meu ser a
transparência…
De viver um amor
Que é fulgor…
Que é motivação
Que és em mim
inspiração…
E um tónico de
elevação
Para fugir ao
anonimato…
De viver a sós no
mato
Que é a cinzenta
sociedade…
Feita de estéril
solidariedade
E que olha com
alarvidade…
Para quem está
alheado
E do sentimento
furtado…
Por isso e contigo
com determinação
Desejo dar aquele
grito de demarcação…
De toda a nossa
cumplicidade
De toda a nossa Humanidade…
Tu que és a brisa
Que a minha alma
precisa…
Tu que luz que
amanhece
E que o meu corpo
carece…
Porque nos somos
fúria dilacerante
Porque somos unidade
fascinante…
Porque somos unos e
revoltos
Somos juntos espíritos
soltos…
Porque somos com bravura
Capaz de viver a
aventura…
Do que nos fez
mesclar
Do que nos faz amar…
Um amor sagaz e capaz
Até de ser demolidor
quebra-mar…
João Paulo S. Félix
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