Envolver…
No recato do meu
canto
Me coloco com espanto…
A pensar
A por o cérebro a
carburar…
E a ter um ato de
exercitar
Para se espraiar..
Para tudo equacionar
À mediana luz…
Que a caminhos conduz
Com os tímidos laivos
da primavera…
Lá fora a cantar uma
nova era
Que momento de
fascínio…
Estes em que o dia
chega ao seu declínio
Respiro e com um
sorriso…
Penso em tudo o que é
preciso
Para ser feliz de verdade…
E viver até à
eternidade
Eis que não…
Ouço pulsar o coração
Que começa a debitar…
Termos para escutar
E me convida…
A ouvir a vida
Para afugentar a
morte…
A morte e toda a
pouca sorte
Continua cárdio
elemento…
A ser o meu alento
E voz do pensamento…
A vociferar
Que há sentimento de
agigantar…
De pasmar e sublimar
O sentimento de amar…
O ato do amor
Divino e de altivo
esplendor…
Feito oferenda do
divino senhor
Para todo o humano
galanteador…
Que galanteia a vida
para fugir da dor
Da dor da solidão…
E da solitária
condição
Por isso o amor e o
seu aparecimento…
Como motivo e causa
do humano renascimento
Para a vida, a cada
dia, querer fazer amanhecer…
No amor esse
sentimento doce de envolver…
João Paulo S. Félix
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