Escrevo ao sabor do
sentimento…
Recolho-me para
escrever…
Escrever e algo poder
dizer
Dizer por palavras
que ficam eternas
Aquelas que
ultrapassam as efémeras
Que são ditas da boca
da humana criatura
Ouço música condutora…
De energias e forças
de motivação
Para a revelação
Do porque de escrever…
O que me deu para tal
fazer… o fazer acontecer
E muito…o muito que
se pode querer
Querer contar…
Contar como é bom o
sentimento de amar
Amar, ser amado e
sempre ser vivo
Vivo no corpo,
coração, pensamento… Pensamento do ser altivo
Do ser que arrebata e
rebenta
As correntes da
banalidade
E que nos desafia
para a perpetuidade
Perpetuidade em cada
olhar
Olhar, tocar, beijar…
Em cada ato maior de
amor…
Da entrega a máximo
esplendor
Da perdição na carnal
dádiva…
Criadora de gemidos,
cumplicidades… suor… fulgor
Que levam ao cósmico
universo
A solitária vida
cativa
Que se sente
abençoada na trova
Aquela que superar
toda e qualquer prova
De fidelidade,
eternidade
Por ser sincera… Por
ser dotada de máxima intensidade
Porque assim se
revela a paixão
Paixão, amor… Verbo
levado à exaustão
E que revelam do amor
a sua natureza
Natureza e pureza
E afirmador de uma
certeza
Que o amor é
sentimento de realeza
E que tem imperativo…
o imperativo de ser vivido em beleza
Beleza, entrega,
reciprocidade…
Sem momento, ocaso,
ocasião ou idade…
Mas com penhor de
garantia… garantia de imortalidade…
João Paulo S. Félix
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