Wednesday, September 3, 2014

Escrevo ao sabor do sentimento...


Escrevo ao sabor do sentimento…
Recolho-me para escrever…
Escrever e algo poder dizer
Dizer por palavras que ficam eternas
Aquelas que ultrapassam as efémeras
Que são ditas da boca da humana criatura
Ouço música condutora…
De energias e forças de motivação
Para a revelação
Do porque de escrever…
O que me deu para tal fazer… o fazer acontecer
E muito…o muito que se pode querer
Querer contar…
Contar como é bom o sentimento de amar
Amar, ser amado e sempre ser vivo
Vivo no corpo, coração, pensamento… Pensamento do ser altivo
Do ser que arrebata e rebenta
As correntes da banalidade
E que nos desafia para a perpetuidade
Perpetuidade em cada olhar
Olhar, tocar, beijar…
Em cada ato maior de amor…
Da entrega a máximo esplendor
Da perdição na carnal dádiva…
Criadora de gemidos, cumplicidades… suor… fulgor
Que levam ao cósmico universo
A solitária vida cativa
Que se sente abençoada na trova
Aquela que superar toda e qualquer prova
De fidelidade, eternidade
Por ser sincera… Por ser dotada de máxima intensidade
Porque assim se revela a paixão
Paixão, amor… Verbo levado à exaustão
E que revelam do amor a sua natureza
Natureza e pureza
E afirmador de uma certeza
Que o amor é sentimento de realeza
E que tem imperativo… o imperativo de ser vivido em beleza
Beleza, entrega, reciprocidade…
Sem momento, ocaso, ocasião ou idade…
Mas com penhor de garantia… garantia de imortalidade…

João Paulo S. Félix

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