Vazio mas tão cheio…
Vazio mas tão cheio
me sinto
Sinto e algo
pressinto…
Pressinto algo no meu
íntimo…
Repleto de
intensidade, dotado de enorme significação
Um sentimento… Um
sentimento chamado paixão
Vazio me sinto de não
o poder viver a toda a hora
Mas cheio me sinto
também… Por saber que o mesmo se vive pela vida fora
Vazio me sinto da
certeza e da sua medida
Mas cheio estou em
saber: em saber que o mesmo me acompanha na vida
Um afecto e uma
sensação
Muito mais fortes…
Que rasgam toda e qualquer convenção
Vazio me sinto, ou
pareço me sentir, sem as energias
Para viver cheio a
paixão: a paixão e as suas alegrias
Sinto que tudo evolui
de forma voraz
Voraz e sinto em mim
força para de tudo ser capaz
Capaz de levar a
efeito… A efeito para poder afirmar
Que não me sinto tão
vazio… Porque estou cheio de vontade de amar
Amar… Amar e poder
ser amado
Dualidade bela… Bela
manifestação de algo acordado
Com o ser que nos
complementa
Aquele com o qual a
gente se senta
Senta a falar tempos
sem fim
Aquele com quem queremos
criar as raízes de um imponente jardim
Com as flores da
pureza e da verdade
Com os jacintos e as
rosas da humanidade
Que se quer
bem-me-quer da universalidade
De algo tão certo,
quanto dotado de seriedade
O viver algo… algo
para a eternidade
Porque eu não quero
ser vazio
Porque desse modo
sinto frio
Quero ao invés ser
cheio
E poder viver um
amor… manancial repleto de imenso recheio
Recheio fascinante… Recheio
sem mácula ou receio
Porque ser cheio é
ser pleno
Pleno para se viver
um amar… amar de modo feliz e sereno…
João Paulo S. Félix
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