Dança de mulher… A
dança do teu viver…
A caminhar noite
dentro… pelas ruas da cidade
Passo ao lado de um
espaço com sonoridade
E para ele sou sugado…
Sugado pela curiosidade
Entro e sinto música
no ar
Ritmo… ritmo intenso
e a fervilhar
Quando não desço ao
pavilhão
Corolário da nossa
paixão
Onde te vejo…
Te vejo, Mulher
minha, feita meu eterno desejo
Numa dança ancestral
Muito fora do vulgar
Uma dança em que te
entregavas ao prazer
Dos sons que pelo ar
ousavam permanecer
Observo-te em
movimentos de máxima sensualidade
Que foram para mim, sinal
de crueldade
Por não te poder
deter
Deter… Deter daquilo
que te estava a entreter
E fiquei extasiado…
ali, especado
Vendo-te bailar, um
ofegante bailado
Bailado que fazia de
ti uma flor
Flor de máximo
esplendor
Encontro-te em mim
porque me fitas esfingicamente
Com o teu olhar… que
corta barreiras para chegar à minha mente
À minha mente… ao meu
coração
Espaço privilegiado…
No qual sinto por ti: a mais frenética fascinação
Danças uma dança de
sedução
Que mexe comigo… Que
causa em mim uma explosão
De sentimentos…
Sentimentos que quero perpetuar
Num verbo que contigo
quero viver: o verbo amar…
Amar e amar-te,
querer-te e te desejar
A ti meu amor
dançante
A ti minha paixão…
minha paixão fascinante…
João Paulo S. Félix
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