Indagação de
cumplicidades…
Pergunto-me… Como será
possível tanta cumplicidade
Pergunto-me como será
possível este estádio máximo de felicidade
Como será credível e plausível
haver tanta intensidade
Na entrega dos corpos
enfeitiçados
Pela fórmula do amor…
Pela entrega a fados
Fados que são
destinos
Destinos que unem
caminhos
Caminhos de humanas
pessoas que sentem emoção
Emoção para poderem
viver a exaltação
A paixão que corta
toda e qualquer respiração
Continua-se e
segue-se na entrega
De corpos bem
cercados e bem aportados
Vive-se cortando o ar
Que se torna em tal
entrega fútil e a vulgarizar
Porque o que conta é
o entregar
Com intenção e sem
razão
Sem razão de
pensamento, sem razão a elementos de ponderação
Sem se olhar a
idades, sem olhar a estados, sem olhar a pensamentos
O que conta são
sentimentos
Sentimentos que unem
e fazem unir…
Que de tão intensos
fazem ferir
O mais intenso e
sentimental ser
Aquele que quer a sua
sede sempre reverter
Com uma bebida e com
a possibilidade de beber
Do corpo sempre
sublimado, do corpo sempre almejado
Almejado para o amor…
Almejado para algo muito desejado
O poder viver algo
altivo e repleto de esplendor
Como é perfeito
deslindar complicações
Para se entregar a
paixões
Ardentes e
escaldantes
Que tornam os
humanos, criaturas fascinantes
Fascinantes porque se
quererem e se dão
Se dão uma à outra…
Se dão em nome do sentimento… Um sentimento chamado paixão…
João Paulo S. Félix
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