Monday, March 11, 2013

Nas nuvens da tua feminidade...



Nas nuvens da tua feminidade…
Fecho os olhos para te ter…
Sigo desse modo para o teu aroma sentir
Tenho convicção: de que nada me poderá deter…
Me poderá deter de minha seres, mesmo para lá do que possa estar para vir
De olhos ainda bem serrados
Começo a pensar nos recados
Que vociferas com amor
Com amor aos meus ouvidos
Recados que são poemas, poemas deveras sentidos
Em teu interior, em teu coração
Que altivo é poder… Poder sentir tremenda sensação
E de súbito… me sinto a ser elevado
Para um patamar sempre sublimado
Sublimado e por todo o tempo desejado
O sentir nas nuvens…
E nessas nuvens ouso o teu corpo esculpir
Esculpir como o oleiro que do barro as suas peças faz surgir
Como o pintor que na tela com rabiscos faz a sua arte denotar
Desse mesmíssimo modo te começo a desenhar
Desenhar esbelta, formosa e de arrasar
Tal e qual como és… Como te quero… como te vejo
Como te vejo… e em segredo sempre digo não seres o sobejo
Mas sempre e por todo o sempre o meu desejo
O desejo da casta Mulher
Da Mulher com quem quero viver
Aproximo-me da minha criação no espaço nublado
Quando não se faz e cumpre a magia… Magia de sagração
Na qual a criação dá lugar à tua razão
Razão de humana existência
Coberta pela tua fina essência
Repleta da tua reverência
E a ti te beijo, te abraço, te aporto em mim
Para que jamais nos afastemos… Para que nunca haja o nosso fim
Mas para sempre o continuar
Do nosso habitar
Nas nuvens onde se quer estar
Nas nuvens da tua feminidade
Nas nuvens do amar para toda a eternidade…
João Paulo S. Félix 

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