Nas nuvens da tua
feminidade…
Fecho os olhos para
te ter…
Sigo desse modo para
o teu aroma sentir
Tenho convicção: de
que nada me poderá deter…
Me poderá deter de
minha seres, mesmo para lá do que possa estar para vir
De olhos ainda bem
serrados
Começo a pensar nos
recados
Que vociferas com
amor
Com amor aos meus
ouvidos
Recados que são
poemas, poemas deveras sentidos
Em teu interior, em
teu coração
Que altivo é poder…
Poder sentir tremenda sensação
E de súbito… me sinto
a ser elevado
Para um patamar
sempre sublimado
Sublimado e por todo
o tempo desejado
O sentir nas nuvens…
E nessas nuvens ouso
o teu corpo esculpir
Esculpir como o
oleiro que do barro as suas peças faz surgir
Como o pintor que na
tela com rabiscos faz a sua arte denotar
Desse mesmíssimo modo
te começo a desenhar
Desenhar esbelta,
formosa e de arrasar
Tal e qual como és…
Como te quero… como te vejo
Como te vejo… e em
segredo sempre digo não seres o sobejo
Mas sempre e por todo
o sempre o meu desejo
O desejo da casta
Mulher
Da Mulher com quem
quero viver
Aproximo-me da minha
criação no espaço nublado
Quando não se faz e
cumpre a magia… Magia de sagração
Na qual a criação dá
lugar à tua razão
Razão de humana existência
Coberta pela tua fina
essência
Repleta da tua reverência
E a ti te beijo, te
abraço, te aporto em mim
Para que jamais nos
afastemos… Para que nunca haja o nosso fim
Mas para sempre o
continuar
Do nosso habitar
Nas nuvens onde se
quer estar
Nas nuvens da tua
feminidade
Nas nuvens do amar
para toda a eternidade…
João Paulo S. Félix
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