Não te vejo
diferente…
Olho o teu rosto…
Rosto belo de gente
Olho bem por dentro…
Vejo-o bem contente
E tenho a dizer de
forma imperial: Não te vejo diferente
Não te vejo, nem te
consigo ver desse modo
Porque senão… vamos a
tudo o que é pensado
És ser… és feliz…
Consegues sorrir,
ouvir aquilo que se diz
Consegues voar… Voar…
Voar, próprio de quem
ousa sonhar
Não vejo em ti
diferença alguma
Ou o que se possa ter
como lacuna
Só os rótulos que a
sociedade
Dotada de enorme
crueldade
Consegue colocar a
quem vêem não ser digno de igualdade
Mas, autismo não é
diferença
Não é motivo para
indiferença
Porque és também
filho de Deus
E és ser capaz, capaz
com força Hercúlea e poder de Zeus
És ser fascinante
Jamais ser errante
Vejo em ti a alegria
e a esperança
Sinal da tua
segurança
Em quereres seguir
mais além
Em não olhares aquém
Por isso… Por isso
não te vejo fora do normal
Mas antes te
considero ser original
Original e muito
especial
Pelo modo como vives,
pela coragem que transmites
Porque és no mundo
garante de uma certeza
De que o caminho se
faz caminhando, muito para lá da sua dureza
Dureza nada capaz de
derrubar
Uma pessoa como tu…
Que afinal: de tudo é capaz de executar…
João Paulo S. Félix
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