Corpo de mulher…
Corpo selvagem…
Corre água em teu
leito abençoado
Leito rebelde que com
toque Divino foste coroado
Como espaço sonhado
Lugar pleno para ser
realizado
O desígnio da entrega
a uma sensação
Uma sensação pura e
avassaladora: A paixão
Que move barreiras,
que quebra a convenção
Quebra a santidade e o juramento
divino
O Homem que tende a
agir por instinto
Na vontade de levar a
efeito
O seguimento do mais
belo sentimento
O sentimento de se
entregar
De se entregar ao
coração… Ao coração e ao amar
Sinto-te a arder com
a líquida água que ousa por ti correr
Correr e cada recanto
teu percorrer
Mulher… Mulher ser
coragem
Olhar de eternidade…
Forma de amar selvagem
Forma de amar de quem
se entrega sem cessar
Sem cessar e sem
pensar
Porque quer sorrir,
quer no mundo poder fazer brilhar
A estrela da
realização
Do querer sentir-se
Mulher… Do querer sentir a consolação
Avançam os tempos
humanos e os pensamentos apaixonados
Os que levam a
encontros inesperados
Mas deverás
apreciados
Porque sem querer
Algo se vai viver
Porque sem se contar
Algo se tenderá a
passar
O apaixonar… O
apaixonar o no mundo do amor se poder entrar
Para nele se poder
ficar
E dele, jamais se
querer desertar…
João Paulo S. Félix