Monday, March 25, 2013

Corpo de mulher... Corpo Selvagem...



Corpo de mulher… Corpo selvagem…
Corre água em teu leito abençoado
Leito rebelde que com toque Divino foste coroado
Como espaço sonhado
Lugar pleno para ser realizado
O desígnio da entrega a uma sensação
Uma sensação pura e avassaladora: A paixão
Que move barreiras, que quebra a convenção
                Quebra a santidade e o juramento divino
O Homem que tende a agir por instinto
Na vontade de levar a efeito
O seguimento do mais belo sentimento
O sentimento de se entregar
De se entregar ao coração… Ao coração e ao amar
Sinto-te a arder com a líquida água que ousa por ti correr
Correr e cada recanto teu percorrer
Mulher… Mulher ser coragem
Olhar de eternidade… Forma de amar selvagem
Forma de amar de quem se entrega sem cessar
Sem cessar e sem pensar
Porque quer sorrir, quer no mundo poder fazer brilhar
A estrela da realização
Do querer sentir-se Mulher… Do querer sentir a consolação
Avançam os tempos humanos e os pensamentos apaixonados
Os que levam a encontros inesperados
Mas deverás apreciados
Porque sem querer
Algo se vai viver
Porque sem se contar
Algo se tenderá a passar
O apaixonar… O apaixonar o no mundo do amor se poder entrar
Para nele se poder ficar
E dele, jamais se querer desertar…
João Paulo S. Félix 

Friday, March 22, 2013

Vazio mas tão cheio...



Vazio mas tão cheio…
Vazio mas tão cheio me sinto
Sinto e algo pressinto…
Pressinto algo no meu íntimo…
Repleto de intensidade, dotado de enorme significação
Um sentimento… Um sentimento chamado paixão
Vazio me sinto de não o poder viver a toda a hora
Mas cheio me sinto também… Por saber que o mesmo se vive pela vida fora
Vazio me sinto da certeza e da sua medida
Mas cheio estou em saber: em saber que o mesmo me acompanha na vida
Um afecto e uma sensação
Muito mais fortes… Que rasgam toda e qualquer convenção
Vazio me sinto, ou pareço me sentir, sem as energias
Para viver cheio a paixão: a paixão e as suas alegrias
Sinto que tudo evolui de forma voraz
Voraz e sinto em mim força para de tudo ser capaz
Capaz de levar a efeito… A efeito para poder afirmar
Que não me sinto tão vazio… Porque estou cheio de vontade de amar
Amar… Amar e poder ser amado
Dualidade bela… Bela manifestação de algo acordado
Com o ser que nos complementa
Aquele com o qual a gente se senta
Senta a falar tempos sem fim
Aquele com quem queremos criar as raízes de um imponente jardim
Com as flores da pureza e da verdade
Com os jacintos e as rosas da humanidade
Que se quer bem-me-quer da universalidade
De algo tão certo, quanto dotado de seriedade
O viver algo… algo para a eternidade
Porque eu não quero ser vazio
Porque desse modo sinto frio
Quero ao invés ser cheio
E poder viver um amor… manancial repleto de imenso recheio
Recheio fascinante… Recheio sem mácula ou receio
Porque ser cheio é ser pleno
Pleno para se viver um amar… amar de modo feliz e sereno…
João Paulo S. Félix 

Thursday, March 21, 2013

Sinais da tua atracção...



Sinais da tua atracção…
Fomos jantar ao restaurante
Aquele que tu gostas… Aquele que tem uma vista fascinante
Juntos na nossa mesa habitual
Sinal de acto rotineiro e normal
Ao som da música nossa conhecida
Muita dela… Banda sonora da nossa vida
Fomos desfazendo-nos na entrega ao repasto
Que a cada um veio dar a sensação da ser saciado… farto
E qual não é o meu espanto…
Quando te vejo dobrar o guardanapo
E o mesmo manipulares… Beijares
E nele quiseste, os teus vermelhos lábios gravares
Como que se uma mensagem me pretendesses…
Pretendesses enviar
A mensagem de que… De que me querias amar…
Amar naquele sítio e naquele lugar
Um acto ousado e deveras imoral
De se cometer… Naquela zona trivial
Quando de ti me abeiro… e te estendo a minha mão
Querendo-te de lá arrancar para te levar à exaustão
De uma entrega… A entrega na paixão
E nos fazemos deslocar
Para um espaço: onde a privacidade se fazia manifestar
E lá… Lá nos entregamos sem preconceitos
E rasgamos roupas e defeitos
Suspendemos respirações e nos doamos em infernais beijos
Que aguçavam o apetite de mais
De mais cumplicidade… de mais cumplicidade que nunca é demais
Demais em amantes… amantes seres de amor feitos casais
Que querem viver o aqui e o agora com contornos divinais
Divinais em entregas carnais
E em votos versados em sentimentos: sentimentos espirituais
Porque assim é o amar, porque assim é o amor
Um sentimento sem razão, um sentimento de máximo esplendor…
João Paulo S. Félix 

Que lugar é este?



Que lugar é este?
Rasgo fronteiras para aqui chegar
Chegar e me começar a indagar
Sobre que lugar idílico é este
Que lugar é este Deus! Que lugar é este que nos deste?
Repleto de encanto e sedução
Cheio de vertigem de altura e artefacto de uma missão
A consagração de uma região
De uma região num cálice de bebida
Repleta de intensidade… Uma bebida, causa de uma vida
Da vida dos que o Douro esguio ousaram trabalhar
Para o mesmo transformar
Na coroa de Portugal
Fascínio do Inglês mortal
Morro na fornalha ardente que é este espaço
Espaço onde se dança ao compasso
Da mais bela melodia
Entoada pelo comboio relato da História
Acompanhada pelos Rebelos da boa memória
Rendo-me a ti… A ti me oferto em completo: de alma, de coração
A ti Douro do meu contentamento, lugar da minha paixão
Pela tua luta de exposição
Da tua valia neste mundo de globalização
A tua valia e os teus activos
Feitos humanos seres muito altivos
Que neste lugar quiseram ficar
Para o mesmo elevar
Ao mais elevado patamar
Um patamar onde pouco se tem a apontar
E onde tudo se poderá desfrutar
Num espaço feito tesouro
Um lugar baptizado como Douro…
João Paulo S. Félix 

Wednesday, March 20, 2013

Não te vejo diferente...



Não te vejo diferente…
Olho o teu rosto… Rosto belo de gente
Olho bem por dentro… Vejo-o bem contente
E tenho a dizer de forma imperial: Não te vejo diferente
Não te vejo, nem te consigo ver desse modo
Porque senão… vamos a tudo o que é pensado
És ser… és feliz…
Consegues sorrir, ouvir aquilo que se diz
Consegues voar… Voar…
Voar, próprio de quem ousa sonhar
Não vejo em ti diferença alguma
Ou o que se possa ter como lacuna
Só os rótulos que a sociedade
Dotada de enorme crueldade
Consegue colocar a quem vêem não ser digno de igualdade
Mas, autismo não é diferença
Não é motivo para indiferença
Porque és também filho de Deus
E és ser capaz, capaz com força Hercúlea e poder de Zeus
És ser fascinante
Jamais ser errante
Vejo em ti a alegria e a esperança
Sinal da tua segurança
Em quereres seguir mais além
Em não olhares aquém
Por isso… Por isso não te vejo fora do normal
Mas antes te considero ser original
Original e muito especial
Pelo modo como vives, pela coragem que transmites
Porque és no mundo garante de uma certeza
De que o caminho se faz caminhando, muito para lá da sua dureza
Dureza nada capaz de derrubar
Uma pessoa como tu… Que afinal: de tudo é capaz de executar…
João Paulo S. Félix 

Tuesday, March 19, 2013

Dia do Pai...



Dia do Pai…
Acordar todos os dias para o Sol ver
Acordar todos os dias e saber que se é ser
Que envolvente é saber… Saber que se está a viver
E que tal, que tal se deveu a algo de enternecer
O enternecer do carinho de um Pai…
Pai: ser mágico e galvanizante
Pai: alguém deslumbrante e deveras fascinante
E respiro… Respiro tendo para tal capacidade
Uma capacidade, dada por uma oportunidade
A oportunidade de nascer… a hipótese de crescer
Crescer ao teu lado, estar ao pé de ti
Como tal sempre desejo… jamais te apartes de mim
Pai: construção da História sinónimo de força e coragem
Pai entusiasmo e inspiração: inspiração pura na tua bela imagem
Perfeição feita masculina criação
Que tendeste a um dia a uma tomada de decisão
Decisão de vida, decisão de concepção
De teu filho… filho tua consagração
Cerro os olhos e com eles consigo ter uma visão
Uma visão que me leva a no tempo viajar
E sempre ter presente… sempre poder recordar
Cada momento que contigo sempre tive a oportunidade de passar
Os sorrisos, os abraços, os afectos, as concretizações
Pai… Ser que jamais será de mais
Pai… Ser que quero sempre bem perto… Não só no coração
Porque tu és orientação… Tu és a oxigenação
A oxigenação e ser de elevada paixão
Pai… Pai… Pai…
Palavra infinitamente pequena para poder fazer a descrição
Do teu ser, da tua obra, de cada tua citação
Porque Pai… Pai é ser eternidade
Eternidade e desejo de te ter… Por toda a posteridade…
João Paulo S. Félix 

Monday, March 18, 2013

Indagação de cumplicidades...



Indagação de cumplicidades…
Pergunto-me… Como será possível tanta cumplicidade
Pergunto-me como será possível este estádio máximo de felicidade
Como será credível e plausível haver tanta intensidade
Na entrega dos corpos enfeitiçados
Pela fórmula do amor… Pela entrega a fados
Fados que são destinos
Destinos que unem caminhos
Caminhos de humanas pessoas que sentem emoção
Emoção para poderem viver a exaltação
A paixão que corta toda e qualquer respiração
Continua-se e segue-se na entrega
De corpos bem cercados e bem aportados
Vive-se cortando o ar
Que se torna em tal entrega fútil e a vulgarizar
Porque o que conta é o entregar
Com intenção e sem razão
Sem razão de pensamento, sem razão a elementos de ponderação
Sem se olhar a idades, sem olhar a estados, sem olhar a pensamentos
O que conta são sentimentos
Sentimentos que unem e fazem unir…
Que de tão intensos fazem ferir
O mais intenso e sentimental ser
Aquele que quer a sua sede sempre reverter
Com uma bebida e com a possibilidade de beber
Do corpo sempre sublimado, do corpo sempre almejado
Almejado para o amor… Almejado para algo muito desejado
O poder viver algo altivo e repleto de esplendor
Como é perfeito deslindar complicações
Para se entregar a paixões
Ardentes e escaldantes
Que tornam os humanos, criaturas fascinantes
Fascinantes porque se quererem e se dão
Se dão uma à outra… Se dão em nome do sentimento… Um sentimento chamado paixão…
João Paulo S. Félix 

Tuesday, March 12, 2013

Dança de mulher... A dança do teu viver...



Dança de mulher… A dança do teu viver…
A caminhar noite dentro… pelas ruas da cidade
Passo ao lado de um espaço com sonoridade
E para ele sou sugado… Sugado pela curiosidade
Entro e sinto música no ar
Ritmo… ritmo intenso e a fervilhar
Quando não desço ao pavilhão
Corolário da nossa paixão
Onde te vejo…
Te vejo, Mulher minha, feita meu eterno desejo
Numa dança ancestral
Muito fora do vulgar
Uma dança em que te entregavas ao prazer
Dos sons que pelo ar ousavam permanecer
Observo-te em movimentos de máxima sensualidade
Que foram para mim, sinal de crueldade
Por não te poder deter
Deter… Deter daquilo que te estava a entreter
E fiquei extasiado… ali, especado
Vendo-te bailar, um ofegante bailado
Bailado que fazia de ti uma flor
Flor de máximo esplendor
Encontro-te em mim porque me fitas esfingicamente
Com o teu olhar… que corta barreiras para chegar à minha mente
À minha mente… ao meu coração
Espaço privilegiado… No qual sinto por ti: a mais frenética fascinação
Danças uma dança de sedução
Que mexe comigo… Que causa em mim uma explosão
De sentimentos… Sentimentos que quero perpetuar
Num verbo que contigo quero viver: o verbo amar…
Amar e amar-te, querer-te e te desejar
A ti meu amor dançante
A ti minha paixão… minha paixão fascinante…
João Paulo S. Félix 

Monday, March 11, 2013

Nas nuvens da tua feminidade...



Nas nuvens da tua feminidade…
Fecho os olhos para te ter…
Sigo desse modo para o teu aroma sentir
Tenho convicção: de que nada me poderá deter…
Me poderá deter de minha seres, mesmo para lá do que possa estar para vir
De olhos ainda bem serrados
Começo a pensar nos recados
Que vociferas com amor
Com amor aos meus ouvidos
Recados que são poemas, poemas deveras sentidos
Em teu interior, em teu coração
Que altivo é poder… Poder sentir tremenda sensação
E de súbito… me sinto a ser elevado
Para um patamar sempre sublimado
Sublimado e por todo o tempo desejado
O sentir nas nuvens…
E nessas nuvens ouso o teu corpo esculpir
Esculpir como o oleiro que do barro as suas peças faz surgir
Como o pintor que na tela com rabiscos faz a sua arte denotar
Desse mesmíssimo modo te começo a desenhar
Desenhar esbelta, formosa e de arrasar
Tal e qual como és… Como te quero… como te vejo
Como te vejo… e em segredo sempre digo não seres o sobejo
Mas sempre e por todo o sempre o meu desejo
O desejo da casta Mulher
Da Mulher com quem quero viver
Aproximo-me da minha criação no espaço nublado
Quando não se faz e cumpre a magia… Magia de sagração
Na qual a criação dá lugar à tua razão
Razão de humana existência
Coberta pela tua fina essência
Repleta da tua reverência
E a ti te beijo, te abraço, te aporto em mim
Para que jamais nos afastemos… Para que nunca haja o nosso fim
Mas para sempre o continuar
Do nosso habitar
Nas nuvens onde se quer estar
Nas nuvens da tua feminidade
Nas nuvens do amar para toda a eternidade…
João Paulo S. Félix 

Friday, March 8, 2013

Mulher... Um fascinante jardim... Jardim infinito de prazer...



Mulher… Um fascinante jardim… Jardim infinito de prazer…
Cometo a ardente loucura nesta gélida noite
A de querer sentir as brisas que correm no exterior
Brisas que me trazem a inspiração: elemento repleto de muito valor
Essas brisas me levam para longe de mim
Me fazem pensar num envolvente jardim…
Um jardim coberto por cada fina flor…
Um jardim de floral essência… Dotado de extremo esplendor…
Um jardim idílico para se estar… Um espaço de sonho para se viver
Um jardim… Um jardim chamado Mulher…
Quanto neste jardim é mistério e sedução
Quanto em ti são elementos… Sinais da minha admiração
A ti ser de magna majestade
A ti Mulher… Ser de extrema beldade
Mulher: Ser dotada de extasiante coragem
Coragem de mãe, coragem de esposa, coragem de companheira
Coragem de ser… Coragem que preenche esta Criatura inteira
Criação do Homem, abençoada por convenção divina
Mulher… Capaz de lutar contra a própria sina
Em busca de mais… em busca do que é preciso
Quanto mais não seja… para colocar nos lábios de seu filho um sorriso
Mulher… Mulher ser despertadora
De emoções… Da emoção avassaladora
Da emoção… Uma emoção de seu nome Paixão…
Ah… Como se perde o norte… em busca do que quer o coração
Como se sede ao desejo… No seguimento de algo a elevar
O acto de viver… a emoção de amar
De amar… de amar com sede de sempre se ter
De sempre se ter… Um novo amanhecer
Ao teu lado… Ao teu lado ser Mulher
Como são perfeitas… as flores deste espaço botânico
A flor maior… que jamais sede perante o pânico
Que segue firme em busca de um ideal
Ideal de felicidade… nem que tal valha a lágrima
Ideal de concretização… Nem que tal valha a sua vida íntima
Ideal de realização… Ideal fascinante
Ideal de ser: muito mais do que aquilo que é: um ser intrigante
Ideal de ser alguém com força de vencer…
Um ideal de jardim… Um ideal chamado Mulher…
João Paulo S. Félix 

Thursday, March 7, 2013

Na significação do amor...



Na significação do amor…
Acordo a meio da noite em sobressalto
Com vontade de escrever sobre algo…
Algo que me impede de prosseguir no descanso…
Busco a resposta… a um dilema… a uma inquietação
A resposta à pergunta do milhão…
Tenho de a resposta buscar
Para a pergunta: Afinal: Afinal o que é amar?
O que é amar e sentir o amor
Este sentimento arrebatador, que rompe barreiras… sentimento repleto de esplendor
Tento buscar a resposta… A que permita por cobro a esta dúvida existencial…
Tento em tudo respirar e inalar aromas que me façam ver um sinal
De ponto de encontro com a resposta almejada
A ditosa explicação à muito ansiada…
E a ela começo a chegar
Como quem um puzzle quer montar…
O amor e o amar
Sentimentos e actos nobres que vão
Para lá de toda a imensidão
O que é afinal amar?
Amar é buscar muito para lá do olhar
É talvez a maior e mais altiva cegueira
Em que se pode entrar… Por uma vida inteira
Não importa o que se vê, importa o que se quer ver
Não importa a condição… Importa antes a sensação
De explosão constante que se sente rasgar
Bem dentro do nosso peito, bem dentro do que nos vem a formar
Como criaturas, como humanos, como homem e como mulher
Que importa haver limitação, a idade, a posição, as diferenças ou religião…  Importa o viver
Deste frenético e sempre extasiante manancial
De elementos que nos tornam fora do normal
Que fazem de nós ser especial
Ser de especial condição…
Por se querer amar… Por se querer render à paixão…
Porque o amor é toda esta acepção
Com contornos de emoção e uns laivos de razão
De se querer a entrega sem condição
De se querer o beijar sem perdão
Do ancorar sem permissão
Porque tudo faz parte da concretização
Do amor… Magno de significação…
João Paulo S. Félix 

Wednesday, March 6, 2013

Um cenário para o amor...



Um cenário para o amor…
Quisera um dia poder algo criar
Um ambiente envolvente… Que pudéssemos para sempre recordar…
Um ambiente e um habitat de galvanizar
Galvanizar emoções… Galvanizar o extasiar
O extasiar e o êxtase de… O êxtase do poder se amar
Tão bom que é poder nisso pensar
Pensar em amar… Para lá das banais manifestações
De beijos e palavras brotadas pelos corações
Que idílico é lançar o espírito a criações
De amor… Criações de envolvência em paixões…
Começo a voar longe no pensamento
O mesmo causador do nosso contentamento
Começo a projectar…
Algo belo… Algo de encantar…
E o nosso reduto começo a pontuar
Das mais singelas mas significantes iluminações
De material cera mas, iluminações de sensações
Aquelas que nos unem… Aquelas que nos apaixonam
Aquelas que todos os humanos seres ambicionam...
Solto pétalas pelo chão
Pétalas puras mas cheias de significação
Sinónimo do teu charme e da tua majestade
De rainha… Rainha feita minha divindade
Ah… Meu amor como é bom sentir no ar
A fragância do perfume das flores
Das flores unificadoras dos nossos amores
Amores nossos vividos a uma só voz
Que infernal é viver no encarnar...
No encarnar e mesclar das nossas origens carnais
Em actos de entrega que vêm de tempos imemoriais
Acções maiores de consagração
De consagração e de corte de respiração
De envolvência maior, de olhares em constante focalização
De cumplicidade mais precisa, que o leve traço em tela do pau de carvão
Porque em nossa casa quis criar… Um cenário para a nossa entrega… Um cenário para a nossa paixão…
João Paulo S. Félix