Minha razão de viver...
Cai o dia e traz a noite e o anoitecer
Ocasião sublime para fazer acontecer...
O pensamento
Neste momento...
De maior calma e serenidade
Em que dorme a humana humanidade...
Momento belo este para pensar
E deixar sair o que se quiser revelar...
À luz de uma invenção de Edison
Vejo em mim emoções que atravessam...
E querem falar
E vou então me sentar...
Para as poder escutar
Ser ouvinte ativo...
De algo tão altivo
As emoções falam-me de um ser
De alguém que o mundo fez conhecer...
E que nos faz amanhecer...
Em cada hora e momento
Ser causadora de imortal alento...
Ser que é alimento
Para a estéril solidão...
Quanto deleite nesta refeição
De puros e doces afetos...
Tão ingénuos, tão honestos
Que manjar...
Este de tragar
O amor e a sensação de se amar
De se amar e se sentir amor...
Que sensação de imponente fulgor
Fazes o ar se esvair...
E nas aortas o sangue vertiginosamente fluir
Que sangue este que bombeia vida...
A vida de frenética corrida
A vida que fazes que sejas de sorriso
A vida que levas que tenha um sentido preciso...
Porque sem ti não há amanhã
Porque sem ti é infértil a corrida ao talismã...
Porque sem ti
O meu rosto não sorri...
Porque sem te ter
Deixa de se poder fazer acontecer...
Fala o que em mim vai com a minha concordância
Porque és tu a radiografia de uma fragrância...
Que me povoa e que se inala
Que me marca e assinala...
Como ser humano de verdade
Um ser que ama até à saciedade...
Um ser que ama e espera
Para viver o amor que não é quimera...
O nosso amor sentimento maior
O nosso amor que nos funde em algo de arrebatador...
Porque sem ti não adianta caminhar, comer, respirar ou correr
Porque tu és... A minha razão de viver...
João Paulo S. Félix
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