O doce sentimento de viver...
Neste momento
Surge o acontecimento...
De fazer surgir
O que em mim tende a subsistir...
Um sentimento
Que faz acalmar o vento...
Algo tão poderoso
Que chega a ser milagroso...
Algo tão altivo como os céus
Que chega a rivalizar com a força de Deus...
Algo tão ou mais envolvente
Que a chuva dissolvente...
Que as tempestades e furacões
Que são causa de tumultos e inquietações...
Que sentimento este tão transcendente
Que me faz pensar que não sou gente...
Mas antes indigente
Alguém superlativo...
De uma galáxia ou universo ultra positivo
De uma realidade cósmica angelical...
Onde vivo esta estado especial
O amor...
Sim este estádio arrebatador
Que faz soltar o brado...
Intenso, fluido, desejado
Que faz gritar...
Que sempre te vou amar
Que sempre...
Mesmo que a memória não me lembre
Quando qualquer Alzheimer me vier visitar...
E insistir em mim acampar
Vou contra ele gladiar...
Para te lembrar
Sentir e recordar...
Em cada som ou lugar
Em cada cheiro ou ato de respirar...
Porque nada é ou será maior
Do que este sentimento redentor...
Que faz fugir da solidão
Que faz alcançar a perfeição...
Em que os olhares são trocados
E surge a chama dos seres amados...
Uma chama que nos incendeia
Que nos cega e encandeia...
Que nos sagra e destina
A viver esta nossa sina...
A dois no amor transcendental
Amor que tudo vence que seja banal...
Porque amor é sentimento resistente
De carisma e status irreverente...
Porque amor é sentimento que não conhece anoitecer
Amor: O doce sentimento de viver...
João Paulo S. Félix
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