Amor de serenidade...
Na noite da invernal estação
Proponho trazer à colação...
Algo que me inunda o coração
E o faz sair da vil solidão...
Um sentimento
Gerador de contentamento...
Sinto a silenciosa madrugada
Onde o tudo dá lugar a um nada...
Onde o ruído dá lugar à pausa
Para me deter em ti minha musa...
Que me fez gerar êxodo da vida confusa
E seres para mim...
Muito mais do que o nosso sim
Seres a fuga à banalidade...
Para viver a realidade
De algo nada etário...
Mas que queremos que seja lendário
O nosso compromisso...
Que me faz ser teu... assumo: submisso
Ao que me fazes sentir...
Porque és o meu sorrir
Porque és alento...
E em mim fermento
De inspiração...
E de expiação
De pecados e danos...
E banalidades de mundos mundanos
Porque contigo há elevação...
À divinal esfera da perfeição
Dá-me a mão...
Suplico de novo esta intenção
Para fazer valer a pena toda a exaustão...
Do ontem e dos desafios
Que de colinas transformamos em fios...
E com eles tecemos
O nosso arraiolos...
De beijos, abraços e afetos
De preces e pensamentos...
Porque do ontem das guerras
As quais vencemos em todas as querelas...
Te peço que delas te recordes
E que delas façamos as nossas Odes...
Para de novo lançar as nossas sortes
Para viver o nós mais uma vez...
E dessa vem outra que traz altivez
E a solidificação ainda mais elevada...
Da nossa História feliz e apaixonada
Do nosso amor de felicidade...
Que queremos para a eternidade
E que seja amor... Amor de serenidade...
João Paulo S. Félix
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