Metamorfose...
Há da vida mais sumo
Do que aquele que se consome, presumo...
Há mais sabor
Vivendo tudo com esplendor...
Há mais adrenalina
Vivendo tudo com pilha alcalina...
Com um permanente carregador
De energia feita fervor...
Na vida que é o corolário maior
De algo arrebatador...
Porque inspiro e resisto
A dizer tudo o que sinto...
Tudo o que me invade
Tudo que me liberta para que não me acobarde...
Mas seja livre e com liberdade
Para ser insaciável...
De algo impagável
De algo sem preço ou valor...
De monetário pendor
Um sentimento que me informe...
E que remova a fome
A fome desta estúpida orfandade...
De viver sem norte ou localidade
Porque esse estádio maior...
Que traz o amor
Esse sentimento que leva ao gritar...
Até a voz doer e o corpo se cansar
Que te amo, que por ti me inflamo...
No que sinto e quando o teu nome chamo
O nome que a tudo dá razão...
Que a tudo dá cor nesta cinza nação
O teu nome, o teu ser...
Que é pleno amanhecer
Para afetos e cumplicidades...
Que nos agigantam perante as dificuldades
Já dobradas e que iremos sobrar...
Para o amor sagrar
E sempre perdurar...
Um sentimento que leva a pensar
Na força que ele nos tende a transladar...
Um sentimento que em nós floresce
Que cresce...
Sem parar
Sem vacilar...
Tão puro
O que se sente para futuro...
Para a eternidade em nós ficar
Porque te confirmo: sempre te vou amar...
Num sentimento pleno, que jamais terá veste de unidose
Um sentimento de amor: o nosso amor... A nossa plena metamorfose...
João Paulo S. Félix
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