Ódio aos incêndios…
Hoje decreto
Algo nada secreto…
Ódio
Ódio a algo fora do
pódio…
Ódio aos incêndios
Que vil calamidade
provocada por selvagens e índios…
Que calamidade
Esta que afeta a
nossa urbanidade…
E que faz em
sobressalto ficar
Quem tenta as suas
coisas salvar…
As suas coisas, as
suas recordações
De momentos caros aos
corações…
Vividos nas suas
casas
Que são pelas chamas
devoradas…
Que tentam salvar os
seus rebanhos
Que lhes permitem
ganhos de dinheiros…
Tentar salvar
Quem não se pode
levantar…
Os perdidos acamados
E que muitos são
pelos fogos levados…
Quanto ódio me
consome e arde em mim
Por ver queimar este
País feito belo jardim…
Este País que está a
ser levado
E que os bombeiros
vão salvado…
O que a humana
condição permite salvar
O que o humano pulmão
permite preservar…
Que fascinantes
soldados da paz
Deus: Faz…
Faz com que venha a
chover
E que tal ajude a
resolver…
Este flagelo que nos
aflige
E que neste momento
que nos atinge…
E que nos está a
derrubar
Porque o oxigénio
tende a acabar…
Com a morte das
árvores e flores
Que nos oferecem com
os seus dons e seus amores…
O ar que para nós é
vital
Vital para viver e
existir…
Meu Deus: Vem
depressa nos acudir
E libertar deste
inferno de chamas que nos está a matar
Declaro daqui o ódio
aos incêndios e a quem os vem a colocar!...
João Paulo S. Félix
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