Magno sentimento…
Avança a vida de modo
veloz
Evolui o tempo de
maneira atroz…
Seguem as horas que
nos levam ao anoitecer
E nesse acontecer…
A sentir vontade
De que o amanhecer seja
feliz realidade…
Avança a vertigem do
tempo cronológico
Marcado por
calendários ou qualquer elemento de ponteiros analógico…
Respiro fundo nesta
vertigem desenfreada
Penso em mim e na
minha condição nesta terra apartada…
Penso-me centro de um
importante mundo
No qual respiro bem
fundo…
E penso: no que me
faz feliz
No que me levar a acolher
o que se diz…
Sinto-me centro de um
galáxia sem ocaso
Sinto-me da condição
dos deuses e de cada elemento alado…
Sinto-me guerreiro
sem vontade de desistir
De quem amo, de quem
me faz feliz, de quem me faz sorrir…
Sinto ter em mãos o
críptex da humana essência
Que me confia a verdadeira
reverência…
De lutar por amor
Pelo sentimento de
máximo esplendor…
Sinto-me a decifrar e
de uma mensagem conhecedor
Uma missiva de verdade
e de realidade…
A que me leva a nesta
humanidade
Olhar de modo firme e
incessante…
De modo intenso e
jamais vacilante
Sinto que caminho com
passos de segurança
Envolvo em altiva
confiança…
No que sinto e no que
me envolve
No que sinto e no que
se desenvolve…
Sinto ser digno
sucessor
De Pedro de Coimbra
eterno sofredor…
Que da sua Inês se
viu furtado
Ser por ele muito
amado…
Sinto-me sucessor e
elevado representante
De Camões, Pessoa, ou
Cervantes…
Sinto ser neste mundo
Romeu
Que batalha pelo amor
seu…
Sinto ser alguém
muito mais que humano ou intelecto pensamento
Sinto-me ser ser amante
e de amor: este que é o magno sentimento…
João Paulo S. Félix
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