Fulgor… Delicioso
esplendor…
Respiro fundo no
lançamento…
Daquilo que é muito
mais que um momento…
Respiro fundo e lanço
um gemido
Um gemido intenso e
deveras sentido…
Sinto-me a ser por ti
atraído;
Atraído para um acto
jamais proibido
Frenético e
escaldante
Mas jamais errado e
errante
E de ti me abeiro…
Cada vez mais… Para o
derradeiro…
Viver do amor…
Um amor… Que
delicioso esplendor!
Aquele que permite
rasgar a quimera…
E viver tudo nesta
nova era
Uma era de paixão
De entrega e imensidão…
Irrompemos no meio da
escuridão
Rumo ao nosso quarto…
Lugar máximo do nosso
fulgor
Lugar onde nos
entregamos
E o tempo nosso
agarramos
Para o usar…
O usar, num acto
superior
Onde toda e qualquer
roupa é desprimor
E onde o expoente
máximo é o corporal calor
Que entrega! Quanto
vigor!
Aquele que todo o ser
venera
Aquele em que o corpo
se torna uno
Uno e cúmplice: clímax
de união
Em beijos e actos de
sedução
Muito mais extremos
que um mero toque de cada mão…
Extremo em emoção…
Extremo em encantamento
Tudo porque… Nos
entregamos sem pudor ao deslumbramento
Ao deslumbramento
feito sentimento…
Sentimento de amor…
Um sentimento de máximo fulgor…
João Paulo S. Félix
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