Escarpas da sedução...
Quanto altivo erotismo
O que acontece e silencia o abismo...
Erotismo de charme e tentação
Quando dás as roupas ao chão...
Quando expões o teu corpo de mulher
Um corpo que faz amanhecer...
A vontade e o frenético ensejo
De cometer ardiloso desejo...
De te tocar
De sentir o corpo que se veio a desnudar...
O teu: o corpo que quero amar
E quero mais que tudo na humana existência...
Porque se não for para tal ciência
Prefiro a mortal precipitação...
Porque quando se erguem os teus seios
Imaculados e formosos...
Que quero cobri-los de beijos
Beijos e das vontades...
Cometer as pecaminosas realidades
Nesse teu vale de perdição...
Que faz pulsar o coração
E querer o brado soltar...
Feito gemido para o mundo escutar
No momento da descoberta...
Do teu corpo feito província aberta
Para a conquista e corte de sensualidade...
Com olhares inflamados de crueldade
De criar a pureza da bondade...
No amor
No esplendor...
Do prazer
Que faz viver...
Que faz não querer
O rumo perder...
Do amanhecer
Para sempre fazer...
Fazer acontecer
Um nós...
Que nos faz fugir do estar a sós
Um amor concretizado com perfeição...
Nas tuas escapas da sedução...
João Paulo S. Félix
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