A morte depois da vida...
Há arte maior na existência
Aquela que tem os encantos vitais da ciência...
Na arte do sentir
O que no coração se faz sobressair...
Um sentimento maior
De beleza, encanto e esplendor...
Um sentimento de felicidade
Um estádio sem idade...
Um sentimento de beleza especial
Que nos faz sentir aquele: o tal...
O tal predestinado
A ouvir doce e terno fado...
Com as notas tocadas com carícias
E gestos feitos sem malícias...
Há em cada luz
Sinal que ilumina e conduz...
Nas veredas certas dos amados
Amados e consagrados...
A vivenciar
Algo de fascinar...
O amor
Sentimento de fulgor...
Amor que tudo nos concede
E nos vem matar humana sede...
O amor dos languidos beijos
E dos infernais desejos...
Dos ardentes trilhos
Que nos metem em sarilhos...
Que bons são os sarilhos
Que convidam a delírios...
A suspiros e ofegantes suspiros
E a loucos gemidos...
Nas entregas memoriais
De dois seres mortais...
Ao que une
Ao que torna imune...
A toda e qualquer dor
Porque mesmo estando seja lá onde for...
O outro é candeia
Que nos alumia e incendeia...
Que nos faz ter a razão
De ter cárneo mas sentido coração...
Porque este é o sentimento que interessa
Porque tudo isto é algo que se peça...
Aos deuses divinos e celestiais
Porque tudo é dotado de pulsações fora das normais...
Porque tudo é adrenalina
Porque tudo é amor feito vitamina...
Porque este é sentimento que faz viver
E faz jamais querer adormecer...
Porque nada mais há que importe ou valha a pena
Porque tudo o resto é dureza da faena...
Porque tudo o resto é conteúdo sem bebida
Porque tudo o resto é morte: A morte depois da vida...
João Paulo S. Félix
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