Enquanto houver chuva para chover...
Sentado e agasalhado estou
Sim sinto que o outono chegou...
Chegou e com ele a chuva retornou
E voltou a cair...
Voltou a fazer-se sentir
A chuva que para a natureza é necessária...
E que me levou a reflexão coronária
Sim do coração...
Onde nascem o sentimento e a emoção
Onde residem os pensamentos...
Que nos dão vida e alentos
Para o viver...
Para o amanhecer
Para sol fazer surgir...
Mesmo que o cinza lá fora se faça sentir
E porque quero fazer com que o coração fale?
Porque sinto que ele tem a mensagem que vale...
Vale a verdade
Da realidade...
Que me invade
E me faz ter...
Por ti: sentimento de enlouquecer
Sentimento que me faz a cabeça querer perder...
E me entregar ao que sinto
Sim por ti amor: não te minto...
Quando digo que te amo
Quando digo que por ti me inflamo...
Por ti viro chama sem fim
Por ti e para ti conceberia o mais belo jardim...
Um jardim de rosas, margaridas e lírios
Que fossem sinónimos dos nossos delírios...
E das loucuras que fazemos no amor
Nesse sentimento excessivamente maior...
Que nos faz guardar todo e qualquer rancor
E querer implantar a paz...
A paz que tudo é capaz
A concórdia...
De doce e terna misericórdia...
Que nos conduz à cumplicidade de glória
Cumplicidade nos beijos que nos unem...
Entrosamento nos e dos corpos que se confundem
E se fundem...
Aos intensos desejos
De fazer reais os sonhos...
Que na noite nos iluminam
E os pensamentos eles dominam...
Porque tenho para ti a missiva feita escritura
De um sentimento que luta contra a amargura...
Porque te amo, porque te quero: porque quero contigo viver
Enquanto houver... Enquanto houver chuva para chover...
João Paulo S. Félix
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