A indecência da moralidade...
Sei que não deveria dizer
Mas hoje estou possuído pelo prazer...
O prazer fruto da indecência
Sei que tal pode e é arrogância...
Mas estou cheio da indecência
Aquela sentida na humana carência...
Quando longe estamos
De quem no coração e pensamento cuidamos...
De quem para nós é especial
E nos faz sentir fora no normal...
Alguém que nos olha com os sentimentos
Os que compensam todos os tempos...
Em que não estamos juntos
Em que não falamos presencialmente dos assuntos...
E juntamente sentimos o que há de melhor
O amor...
Sim esse sentimento de elevado valor
O amor...
Esse bem estar de fervor
O amor...
Que da alma é condutor
Pelo amor que te tenho...
Em mim te entranho
E deixo fluir o que é mundano...
Mas possuidor de poder soberano
O poder te beijar...
Beijar, sentir e tocar
Poder de ti desfrutar...
E as estrelas poder contemplar
No celestial lugar para onde nos tendemos a projetar...
Na intensidade do que nos une
Do que nos torna fortaleza imune...
Porque mais de ti quero e desejo
Para acalmar todo este arterial cortejo...
Do sangue a arder e a ferver
De tanto te querer...
De tanto o meu corpo te querer ofertar
E fazeres dele santuário de fascinar...
Para que faça eu da tua carne divino manjar
Na intensa vontade de te amar...
Porque juntos meu amor
Somos antídoto para toda a dor...
Porque na nossa cumplicidade
De amor sem lugar ou idade...
Somos a caminhada
Para a felicidade almejada...
Porque juntos somos a verdade
De um sentimento que nos envolve e invade...
Porque juntos vivemos a realidade
Da indecência da moralidade...
João Paulo S. Félix
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