Vem-me chamar...
Quando as trevas te atormentarem
Quando as tristezas te visitarem...
Quero que tenhas bem presente
Que não és ser em condição carente...
Que não estás a sós
Usa a tua voz...
E segue o rasto da luz
Ela para mim te conduz...
Sim: tu sabes bem como tudo se desenvolve
Porque a vontade tudo resolve...
A vontade da proximidade
O desejo da cumplicidade...
Aquele em que vivemos a sedução
E nos entregamos ao amor louco de paixão...
Quando caímos... Quando caímos em tentação
E nos prostramos na casa da suplicação...
A pedir aos deuses perdão
Pelos pecados cometidos...
Pelos ardentes e febris gemidos
Pelos arranhões...
Gravados em corpos e corações...
E suores
Feitos loucos licores...
Libertados na nossa exaltação
Porque juntos tudo almejamos...
Porque tu e eu: juntos de verdade amamos
Amamos o amor...
Esse sentimento libertador
Esse sentimento de plenitude...
Que dá paz e quietude
Amor: sentimento de imunidade...
Perante a vil e cruel sociedade
Amor: sim... falo contigo...
Contigo meu ser feito abrigo
Abrigo das minhas dores...
Abrigo dos meus clamores
Amor...
És sentido
És a fuga ao dia sofrido...
Amor: contigo tudo tem razão
Amor: contigo vivo até à exaustão...
E a teu lado
Aceito o humano fardo...
Mas assumo: algo que te tenho a dizer
Por te amar: tenho medo de morrer...
Porque contigo quero tudo viver
E tudo poder abraçar...
Sem ter o tempo ou o relógio a controlar
E novamente de digo: sempre te vou amar...
Porque quando a dúvida te turvar: meu amor... Vem-me chamar...
João Paulo S. Félix
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