Almas...
Na plenitude esférica da terra
Povoada pela multidão do mar até à serra...
Nesta infindável dimensão
Onde encontramos aventura e missão...
Em cada dia, em cada jornada
Da nossa vida despertada...
Em suspiros
De delírios....
Nos quais lançamos ralhos
Em que os mesmos são ouvidos...
E pelo divino atendido
E do nada acontece algo a ser cumprido...
Uma trivialidade
De caminhos de cumplicidade...
Com alguém
Que nos coloca refém...
Da doce liberdade de coração
Aquela que causa a nossa exaltação...
E esse ser
Faz-nos viver...
Faz-nos forças adquirir
Para contra tudo insurgir...
E tudo subalternizar
Porque algo nos tende a superlativizar...
Um sentimento de fascinar
O sentimento de amar...
Sim:o amor que se sente
Que nos afasta da enfadonha gente...
O amor
Que causa furor...
Que nos quita toda a espécie de dor
Amor como curativo...
Para o dia intenso e combativo
Amor como reduto
E como lugar de doce fruto...
O fruto da caridade
Vivida com doce serenidade...
E com a candura do olhar
O olhar de quem nos vem a amar...
O olhar que não mente
O olhar de quem é ser sempre presente...
Mesmo que os mapas digam o seu oposto
Porque amor é sentimento que não vira o rosto...
Porque amor é sentimento de luta
Porque amor é sentimento que nada refuta...
Amor é sentimento de precisão
Que se sente e vive no coração...
E que se quer... Até à nossa humana exaustão
Amor: és sentimento que acalmas...
Amor: és sentimento que une: que une e funde almas...
João Paulo S. Félix
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