Sunday, October 23, 2016

Ode ao amor...


Ode ao amor…
Escrevo ao sabor da tempestade
Que lá fora a rua invade…
Escrevo ao sabor do que mais quero falar
Falar e poder gritar…
Gritar sobre um sentimento
Que tanto gera o entendimento…
Como pode gerar revolta
Revolta e sensações antagónicas
Tanto gera as cumplicidades, como as discórdias
Amor… 
Sentimento intenso e de valor…
Que deve sempre ser valorado
E jamais desprezado..
Amor…
Sentimento de alto alvor…
Sentimento que devia ser sagrado
Vivido, compreendido e respeitado…
Oh amor e sentimento de amar…
Que levas os teus súplicos a por ti rastejar…
Rastejar e de ti reféns ficar
Porque és deles o alimento
E causa de contentamento…
Porque és tu a vontade
De viver o sentimento que dá liberdade…
Um sentimento de entrega e devoção
Um estado de alma e coração
Amor… Tu que és vaidade oca
Porque para ti toda a vivência é pouca…
Porque tu queres ser a compreensão da tua gente louca
Aquela que te venera e te deseja…
Como quem almeja
Os fluidos de uma entrega especial…
Os gemidos e suores do viver algo sem igual…
O gravar das mãos na geografia do humano ser
Como marca de alguém se poder pertencer
Pertencer… e com alguém sempre amanhecer
Em corpo, coração, alma e realidade
Do pensamento matutino ser essa verdade
De alguém que ama e é amado
De alguém que se deseja e no leva ao sentimento de ser desejado…
Assim é o amor… Que leva a escrever um Ode…
Um que és sentimento que tudo pode
Pode e que tudo podes alcançar
Para sempre: sempre te poderes imortalizar…

João Paulo S. Félix 

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