Porque me bates?
Porque me bates se
dizes que me amas?
Porquê amor? Se nos
entregamos já em várias camas?
Porque usas a tua mão
para me ferir?
Se primeiro a
utilizavas par me fazer sorrir?
Porque gritas comigo
amor?
Porque falas em voz
alta sem me dar mais valor?
Porque amor? Porque
me fazes chorar?
E me prometes sempre…
sempre que vais parar?
Porque me mentes
desta forma?
Que me mata e que o
meu coração deforma?
Porque me maquilhas
com estas cores?
Quanto primeiro
amavas o meu batom e odores?
Porque não paras de
ser assim?
Quando inicialmente
roubavas sempre uma flor para mim…
A mais bela e formosa
do nosso jardim…
Porquê meu amor se te
amo e desejo?
Porquê amor, já não
me dás um beijo?
Amor: pergunto porquê
esta triste sorte…
Que pretendes tu?
Conduzir-me docemente à morte?
Porque me falta a
coragem para te entregar?
Quando o telefone vou
buscar?
O que me faz assim
ficar?
Ficar e por ti me
cegar?
Talvez por pensar e
esperar… Que um dia venhas a parar…
Nem que seja quando…
Quando deste mundo me apagar…
Apagar e desligar…
Depois de tantas
provas de amor tuas vivenciar…
Aquelas em que me
causas medo, e fazes lacrimejar…
E pergunto de novo amor… Porque me bates e
quando vais parar?
Talvez mesmo… Quando
eu jamais me puder levantar…
E mesmo assim… Com o
meu olhar não te odiar…
E sempre e para
sempre… Te continuar a amar…
João Paulo S. Félix
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