Thursday, October 2, 2014

Dar o corpo às balas...


Dar o corpo às balas…
Quero muito… Sim, desejo de forma fervorosa
Dar o meu corpo a uma causa única e formosa
A causa que irradia barreiras
A causa que pretende dias em vidas inteiras
Quero de forma louca e vertiginosa
Dar o corpo às balas… a cada bala, que se afigura perigosa
Perigosa e quase impossível de transpor
Mas que pretendo enfrentar com todo o fulgor
Fulgor, animo, vontade e esplendor
Porque essas balas nada significam em faca do amor…
Do amor sentimento exponencial
E que se converte em manancial
De dádiva de sentimentos
Que geram contentamentos
Em actos singulares de paixão
O beijar, o desejar, o querer, a sedução
Em cada ósculo avassalador
Que causa sensações que dotam o humano ser de vícios de imperador
E que jamais pretende o regresso à condição da solidão ou da dor
Lutarei e o meu corpo entregarei
Porque tu és aquela que sempre desejei
A meu lado ter…
Em cada anoitecer… Em cada amanhecer
Para sorrir, amar e te poder realizar
Em cada nova aurora ou dias de trovoada
Que em relação ao nosso amor é um nada
Um nada de força e imponência
Porque o nosso amor tem a essência
 Da verdade, da entrega…
Em actos de envolvimento que nenhum de nós nega…
Porque o amor é o derrubar de balas e passados sinuosos
É o viver o hoje momentos luminosos
De exaltação do sentimento nosso: pleno de brilho… Pleno de encantos…

João Paulo S. Félix

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