Amor ardente…
Amor ardente este que
me consome
Consome e que me
absorve…
Que pede mais de mim
em cada dia, em cada momento
Momento de vivência
do nosso sentimento
Na entrega imensurável
ao amor
Amor nosso que nos
une no alvor
No alvor da imaculada
perfeição
De ser ser amado: de
ser ser guiado pelo coração
Arde forte e
intensamente
Dentro de mim, dentro
de ti, de nós… esta chama incessante
Que nos convida e
exige o amar
O amar e ao outro
entregar
Corpo, alma,
pensamentos…
Que conduzam ao altar
dos movimentos
Consagrados à insofismável
paixão
Que nos agrega e nos
demove da solidão
Amo-te, amo-te… e
vou-te amar…
E em ti
intencionalmente me deleitar
Aos prazeres dos teus
lábios, do teu corpo, do teu aroma
Aos prazeres aos
quais damos expressão: aos que damos forma
A forma do nosso
suspirar
Suspirar, levitar,
respirar…
Das labaredas feitas húmida
essência
Que projectamos das
nossas bocas em beijos de excelência
E plenos de consciência
Consciência da nossa
condição
De seres maiores em
amor puro e verdadeiro
De amor que não tem
termo ou paradeiro
Amor que tem a marca
dos nossos gestos
Dos nossos gestos,
dos nossos jeitos
De querer: de querer
o bem-estar
De querer sempre o
outro amar
Neste amor que jamais
deixa o ser humano carente
O amor nosso feito
ininterrupta fornalha ardente…
João Paulo S. Félix
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