Do amor feito sacralidade... Quanto tempo pode caber na saudade Quanta lágrima é e pode ser vertida de verdade... Quanto da ausência traz devastação Ao ser vivo e em rota de extinção... Quanto do finito tempo se pretende Para viver algo que o coração surpreende... Um sentimento alucinante Que dilacera e é acutilante... Um sentimento redentor Que cura toda a ferida e dor... Que faz o humano ser suspirar Um sentimento para se vivenciar... O nobre amor Esse que me proponho compor... Compor e decompor Nos seus elementos essenciais... Que tornam dois seres em realidades especiais Seres imunes ao mundo e ao mundano... Seres que comandam com controlo soberano O coração com emoção... O beijo doce da exaltação Para patamar altivo de incompreensão... Porque nada é bastante E o topo é meta asfixiante... Para toda e qualquer barreira transpor Com altivez e esplendor... Porque o amor é assim Porque o amor é mais do que dizer sim... O amor é o ato ou loucura De buscar para a solidão a cura... E é por isso que no banal tempo pode surgir A saudade temporal reles e mortal... Porque o que importa é o manancial Da cumplicidade e da felicidade... Que se pretende até ao ocaso Ocaso e humana finalidade... Do amor feito verdade Do amor feito sacralidade... João Paulo S. Félix
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