Pecados imortais...
Quero hoje poder a barreira ordinária ultrapassar
Poder os limites do razoável passar...
E confessar
A vontade louca de te amar...
De te beijar
De te abafar...
Os lábios e a respiração
No momento da excitação...
Poder pelo chão
Derramar cada peça de roupa...
Que esteja a mais para a vontade que galopa
Galopa nas infernais intenções...
De lambuzar os teus mamilos
Sentir que os faço altivos...
Sentir que te excito
Que o teu corpo exercito...
Sentir as tuas mãos na loucura
De puxar os meus cabelos e à procura...
De algo para poder segurar
Para tanto desejo suportar...
Poder sentir-me a ser possuído
E por ti intensamente consumido...
Consumido e ordinariamente comido
No desejo que desperta a libido...
Poder sentir na cópula a tesão
Que causa êxtase de tentação...
Sentir as peles e os toques de prevaricação
No amor de outra esfera... De outra dimensão...
Geme comigo, solta as vontades
Conduz tudo às liberdades...
Atascadas e aprisionadas
Na moralidade da correção...
Vamos fugir dos ditames da populaça
E viver o que nos une com a graça...
De um amor, de uma paixão
Que não tem porquê ou explicação...
Que nos suga para estratosférica adrenalina
Para expulsar a oxitocina...
A hormona do prazer
Aquele que nos cega e faz viver...
Imensamente
Intensamente...
E criar a comunhão
Com o outro e firmar a união...
De cumplicidades
Que conduzem às nossas eternidades...
E podermos para sempre amar
Amar e o outro realizar...
Em momentos e acontecimentos colossais
Onde vivemos o amor... E os pecados imortais...
João Paulo S. Félix
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