Meu amor fascinante...
Já é noite e a terra dorme
E em mim a vontade me consome...
A vontade e o desejo
De ti: do teu beijo...
De sentir a tua proximidade
De sentir a nossa intensa cumplicidade...
Já é noite e a terra dorme
E de ti o pensamento não me demove...
O pensamento de que és parte de mim
De que és flor bela do meu jardim...
De que és para mim a felicidade
E de que nada, nada é acaso ou fatalidade...
Porque tudo acontece por um motivo
Porque na minha vida entraste para me tornar altivo...
Altivo e vigoroso
Para querer ser forte e corajoso...
Para ter coragem da morte enfrentar
Para a querer ultrapassar...
E o nosso amor perpetuar
Para que o nós seja eterno...
Para que em nós não caia o inverno
Dos frios, dos gelos, dos cinzas e dos negros...
Para que sejamos sempre verões sinceros
Nos calores, nas temperaturas...
Nas aventuras e candura
Nos afetos e nos gestos...
Nos olhares doces manifestos
Porque és a felicidade infinita...
Porque és criatura bendita
Porque te amo...
Porque te chamo
Porque te devo dizer obrigado...
Por seres para mim o meu feliz fado
Cantado, sentido e em mim gravado...
No coração
Onde temos o que tem razão...
Razão de ser
E motivo para viver...
Porque já é noite e a terra dorme
E o bem te querer, de mim não some...
Porque não há porquê
Para aquilo que o intimo lê...
Porque não se consegue explicar
Como e o quanto é bom o ato de amar...
Porque te amo meu amor
Porque és meu ser redentor...
Porque vens em mim curar toda a dor
Porque és para mim dia a toda a hora...
Porque és quem amo no aqui e agora
Porque te amo de forma incessante...
Porque te amo: Meu amor fascinante...
João Paulo S. Félix
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