Vício de te amar...
Na bonança da serenidade
Respirei fundo e ousei à liberdade...
De escrever
De dar ao público a conhecer...
Um sentimento tão doce e envolvente
Como calor de Agosto que nos toca a fronte...
E nos faz suspirar
Da temperatura que faz queimar...
Mas quero falar de outros graus
Aqueles que nos fazem evoluir outros degraus...
E nos fazem ficar sôfregos de tanta graduação
Provocada pela intensidade do que vai no coração...
Do que provoca a nossa união
A nossa sede de fidelidade até à exaustão...
De sermos o amor
E o seu esplendor...
De sermos o sal do mar
De sermos as estrelas que nos céus ousamos contar...
E a elas confiar
Que nos amamos...
Que de saudade choramos
Sim por ti choro com a saudade...
Que me faz desejar ser um egoísta na humanidade
De te ter como cativa e não te deixar pelo mundo circular...
Porque cada minuto teu lá fora: é eternidade que não ouso querer calcular
Porque és cada pensamento meu...
Porque és cada jura minha aos altivos de Romeu
Porque és a clara luz da minha existência...
Porque és o meu pedaço de paraíso
O meu mundo: o mundo que eu preciso...
Porque é mão na mão que contigo quero estar
Para o que der e vier: para o que o mundo nos desafiar...
Porque quero contigo a felicidade vivenciar
E fazer dela um ato de estupefação...
Porque quero que sejamos cumplicidade na ação
E candura na mansão...
Que ousemos chamar de habitação
Onde formulemos a atitude da luxúria de sublimação...
Onde na cumplicidade
Possa ser criada a energia da cidade...
Onde nos beijos, abraços e toques de subtileza
Possa caber todo o nosso sentimento feito de pureza...
E possa também estar bem evidente
Que somos realidade presente...
Para criar o futuro do agora
Sem desperdícios e demora...
Porque esta é a nossa estrada para andar
Porque este é o caminho comum a palmilhar...
Porque quero viver sem parar
O meu vício: O vício de te amar...
João Paulo S. Félix
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