Encontros dentro da alma...
Hoje ao fim da jornada
Do dia e da vida cansada...
Sou levado a me atirar
Para o leito e descansar...
E do nada
A cabeça danada...
Sem conseguir ter freio
Começa com continuo devaneio...
E segue a pensar
A pensar em algo de fascinar...
Uma realidade
Que em nada reflete crueldade...
Mas antes concede vitalidade
Um sentimento nada vil...
Mas que tende a roçar o estado senil
Por ser algo sem medida
Aquelas que medem a cevada da bebida...
Ou que medem as distâncias
Porque neste caso interessam as substâncias...
Dos atos e pensamentos
Que geram forças e alentos...
E são em nós fermentos
Que dão levedura a sentimentos...
Com ternuras
Que fazem acalmar as tonturas...
Que dão coragem
Para se remar para a outra margem...
Com fervor
Com amor...
Esse estádio de perfeição
Que é bom ao coração...
Que nos coloca numa outra dimensão
E nos faz sorrir...
Com o encanto da flor a abrir
Com a candura do abraço a se sentir...
Abraço que nos conforta e nos envolve
E que tudo desenvolve...
Em gestos como o beijar
O tocar e o acariciar...
Para o amor comprovar
Muito para além da mensagem que se vem a enviar...
Ou das juras de pensamento constante
Relativamente à pessoa fascinante...
Que nos coloca em êxtase contagiante
Um ser quase farmacológico...
Que faz tudo ter sentido: mesmo que seja ilógico
Que tudo faz ter sentido...
E nos convence ao amor que deve ser vivido
Neste mundo: onde esse ser tende a ser a nossa calma...
E onde somos um só: Nos encontros dentro da alma...
João Paulo S. Félix
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