Espetáculo dos sentimentos...
Na vida que vivemos
Naquela em que existimos...
Estamos num palco altivo
Em que cada um está ativo...
Em que cada ato
É um acontecimento de facto...
Em que cada trecho
É narrativa sem desfecho...
Em que cada guião
É por nós escrito à mão...
À mão e ao coração
Com as emoções...
Que trazem as recordações
Do bom e do belo...
Do doce e singelo
E trazem ao presente...
Algo sempre latente
A vontade infindável...
De viver algo de admirável
Com eloquência...
Com irreverência
À luz dos holofotes dos afetos...
Aqueles sempre honestos
Que vivemos de modo incansável...
De forma insaciável
Vamos pelo palco deambulando...
E nele tudo vociferando
Com mais esplendor...
Que qualquer Aída ou Romeu e Julieta ou algo demolidor
Porque a nossa peça tem muito mais fervor...
Fervor e ardente valor
Porque é a nossa forma de compor...
As nossas jornadas, as nossa vidas: o nosso amor
E que estádio maior...
Esse de amar e ser amado
Esse de beijar e ser beijado...
Em que se acarinha e se é acariciado
Porque não ficamos na tribuna ou a carpir o vil fado...
Porque almejamos viver o inesperado
Mas sempre desejado...
Amor de inquietação
De completude em magna dimensão...
Porque somos unos nesta encenação
De vivências do coração...
De coisas sentidas e refletidas
De coisas maravilhosas e majestosas...
Porque no palco da vida humana
Em que narramos a vivência soberana...
Dos amores que causam alentos
Porque juntos geramos... O espetáculo dos sentimentos...
João Paulo S. Félix
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