Futuro do passado...
Nos tempos da cronologia
Aquele que faz girar o dia...
Aquele que conta as horas
E as saudades sempre saudosas...
De quem amamos
De quem sublimamos...
O tempo, esse artefacto
Real e ausente de aparato...
O tempo dos minutos
Que nos levam a tumultos...
Internos de vontades e desejos
Que queremos em corpos...
Os que causam ensejos
Das carícias e dos beijos...
Os que nos norteiam
Os que nos iluminam...
Os que nos guiam
Os que nos diziam...
E dizem
Que somos realidades mais que mera imagem...
Porque os tempos dos relógios
Nada podem perante os prodígios...
De sentimentos arrebatadores
Que dizimam dores...
Que nos permitem tragar sabores
E sentir odores: as flores...
As dos amores
As do nosso amor...
Sentimento maior
E redentor...
Sentimento especial
De tamanho gigantesco e colossal...
De dimensão abismal
E mais imponente que o Taj mahal...
Onde muitos oram e suplicam
Com a fé que os divinos admiram...
Mas que é de tamanho menor
Perante o estádio avassalador...
Que sentem e sentimos
No amor: onde nos redimimos...
Um amor de magno valor
Um amor vital...
E que nos garante que somos imortais e de condição especial
Amor: Sentimento de seres que amam e são amados...
Amor: sentimento de seres alados
Amor: sempre o sentimento dos predestinados...
Dos predestinados aos momentos eternamente gravados
Amor: Sentimento vivificante e em cada ser marcado...
Amor que foste, que és e serás... Amor: Futuro do passado...
No comments:
Post a Comment